Yes Sir - Yeongyu

Capítulo 8: Até nos encontrarmos novamente

Notas da Chelly

Parabéns pra você, nessa data querida 👏🥳🎉
E a dedicatória desse capítulo vai para o nosso aniversariante de hoje, Kang Taehyun 🤗💕
Como vocês estão nesse fim de domingo?
Espero que bem! 🫶🏻
Sem mais delongas, boa leitura! 💕✨

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Ventania intensa alastrava todo o território de Keswick, estava chovendo muito e, às cinco da manhã o sol insistia em se esconder por trás das nuvens cinzas. Além do dito como "tempo ruim", a neblina estava baixa, o que era perigoso até para sair de cavalo e, ainda assim, podia ser ouvido o relincho e as galopadas, em uma corrida fervorosa. Beomgyu estava fazendo o melhor que podia, sorte ter tido algumas aulas de montaria na infância, caso contrário, estaria perdido... da mesma forma que estava naquele momento. Deu uma voltinha com o cavalo, porém, não fazia ideia de onde estava... passou tanto tempo fugindo de Yeonjun que nem prestou atenção onde havia se enfiado. A neblina estava tão alta... e o dia ainda estava escuro. Beomgyu encontrava-se totalmente imerso em sua preocupação, concentrado no som da sua respiração e à do cavalo. Foi justamente ali, que de maneira repentina, o criado foi segurado pelo pulso.

— Eu te encontrei.

Sorriu bonito, mesmo cansado e completamente virado. Yeonjun estava feliz por ter alcançado Beomgyu, e naquele momento era tudo o que mais importava para o conde de Belfast.

— Por que fugiu de mim? — Indagou, murchando o sorriso. — Nós fizemos amor e trocamos votos, eu achei que estivéssemos casados.

— Vossa graça é muito sentimental. Outras pessoas dormem juntos o tempo inteiro e não são um casal.

— Então, você acha que eu te usei naquela noite, e foi bom, mas agora tenho que te deixar ir embora?

— Seria o mais sensato a fazer.

Frio, ríspido em suas palavras, contudo os seus olhos não diziam o mesmo. Yeonjun podia se ver, refletido nos olhos do seu criado e, com toda certeza do mundo, podia afirmar que aquelas palavras proferidas foram da boca para fora. O sentimento refletido através dos olhos intensos não era de indiferença, longe disso, assemelhava-se com sofrimento. Abaixando os olhos para as mãos do seu muso, o conde notou o aperto nas rédeas. Provavelmente, também estava sendo difícil para ele dizer aquelas palavras.

— Eu sei o que você quer. Mas não vou deixá-lo fazer isso. — Os olhos finos estavam marejados, e ele rodeava o cavalo do outro o impedindo de tentar fugir. — Você não pode me deixar. Minha mãe te disse que você teria que cuidar de mim até o fim...

— Pois esse é o fim, vossa graça.

Como ele conseguia não expressar sequer emoção? Tudo estava desmoronando e Yeonjun chorava de verdade, totalmente apavorado, temendo perder a sua alma gêmea. Então, aquele era o momento, havia de pisar em sua própria honra para não perdê-lo.

— Eu não posso permitir.

— Yeonjun...

— Eu não posso permitir porque estou apaixonado por você.

Prendendo a respiração, Beomgyu parou de tentar encontrar uma brecha para fugir e, soltou as rédeas de seu cavalo, piscando os olhos em sequência. Em seu peito o coração estava agitado como nunca esteve antes, e, por pura rebeldia ou, por orgulho ferido, ele tirou a espada da bainha, desafiando o outro com os olhos.