M᥆thᥱr, ι fᥱᥣᥣ ιᥒ ᥣ᥆᥎ᥱ ᥕιth ᥲ ᥴrι꧑ιᥒᥲᥣ.

Questa è una rapina!

"Não tenho certeza do que faço, apenas começo a agir, e quando vejo, estou indo longe"

-

🥀

Vocês já pararam para pensar, o que fariam com mais de vinte e quatro bilhões de wons em seus bolsos, mochilas e socados no fundo de sua alma medíocre e egoísta? Vocês viajariam? Iriam comemorar em um iate no meio do mar, pouco se fodendo para as consequências que a vida te prepara para em um simples:

Bum!

Tudo acabar?

De fato. Ninguém se imagina com tanto dinheiro em mãos, porque é tecnicamente impossível esconder tanto dinheiro.

Vivemos seguindo o fluxo da vida humana, trabalhamos até às nossas mentes se cansarem com a mesma rotina, até nossos ossos doerem, até nossas carnes coçarem com tanta veemência que você vai querer se queimar no fogo até a morte, sem reclamar. Então, em quem em sã consciência, sabendo que poderia ter a própria CIA te perseguindo, sequestraria o filho e o próprio Presidente da Coréia Do Sul, além de outras figuras importantes com tanta ousadia assim, zombando da segurança do país?

Um completamente louco por adrenalina.

Vocês se perguntam como que o maior sequestro da Coréia do Sul se iniciou debaixo de nossos narizes, sem ninguém perceber? Pois bem, eu irei contar a vocês com todos os detalhes possíveis, afinal, eu estava lá em carne e osso quando tudo aconteceu.

Coréia do Sul-Busan
22/11/2018
35 horas antes do sequestro.

Apago...

E apago...

Apago novamente as letras delicadas do papel branco, manchando-o com a borracha que se esfregava com força em si, retirando os resquícios do lápis preto, as palavras fugindo de mim, não querendo que sejam abandonadas em um papel simples. E o tempo passa, duas horas, talvez? Pode ser mais, mas as horas passaram como um vulto para mim, nem procuro mais pensar, continuo apenas encarando a folha branca, agora um pouco suja por conta do lápis.

Mordo os lábios que foram maltratados por horas pelos os meus dentes, mordo a ponta do lápis em seguida, mordo até mesmo minhas unhas um pouco longas. Me sentia nervoso, pensativo, angustiado. Queria escrever, era um compromisso meu, todos os dias para me acalmar, não sabia do quê, mas aquela porcaria daqueles sonhos não paravam de me perturbar. E como um covarde que sou, rasgo a folha de papel, jogando para longe de mim, pouco me importando se entrou na lixeira ou não, assim como as outras.

Me lembro dos dias que passava fumando em minha casa, deitado e fumando, dançando e fumando, brincando e fumando. O cigarro me tocando todos os dias nos lábios, a fumaça impregnando no rosto, pescoço, em todo o meu corpo, até mesmo na minha alma e em meu coração, como se quisesse se prender a cada parte do meu corpo e permanecer por lá. Me pergunto como consegui parar por tanto tempo.

Céus, pensar naquilo me fazia derramar lágrimas de saudades de fumar. O mundo me vira de ponta-cabeça, mas não consigo esquecer que um dia o quanto era gostoso aquela sensação me penetrando.

- Vai querer algo, Taehyung?

Interrompi os meus pensamentos e minhas ações com o susto que levo, olhando para a porta com o meus olhos arregalados, encontrando a pequena figura da minha segurança particular, Kang Soojin, com sobrancelhas em confusão.

- O que está fazendo? - pisca os olhos rapidamente. - Estou indo buscar algumas bebidas para o senhor Presidente, gostaria de algo?

Quando foi que ela chegou aqui?