Nessa madrugada

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Na madrugada desse mesmo dia, Sanzu ainda estava pendurado por correntes, como sua punição.

Ele se encontrava chorando e desesperado, arrependido de ter drogado seu chefe pelos seus próprios desejos.

Mikey estava em sua casa, deitado no sofá fitando o teto enquanto pensava sobre essa situação.

Ele se toca de que Haruchiyo havia feito aquele ato por amor. Por mais que ele soubesse que foi drogado e abusado sexualmente, ele não podia deixar de entender o lado de Sanzu, mesmo ele tendo cometido um crime, o que não era raro já que todos eram assassinos ali.

Sanzu começou a ficar ansioso, ele queria pedir perdão ao Mikey, mesmo sabendo que não iria adiantar droga nenhuma.

No fundo, Haruchiyo ainda gosta muito do Mikey, mas o exterior tenta esconder isso as vezes por saber que Mikey não iria retribuir os sentimentos.

Ele estava se contorcendo enquanto chorava. Suas mãos que estavam acorrentadas já haviam começado a criar feridas e algumas bolhas de sangue.

Pra ele, isso era o de menos, pior que machucados físicos, são pensamentos destrutivos. E no momento ele pensava em quão errado aquilo havia sido.

Depois, começou a perceber que na época que ele tinha um relacionamento com a Rinjuu, ele abusava dela, a ameaçava, agredia, drogava, espancava, e a manipulava. Isso começou a corroer a mente dele, já que haviam horas e horas que ele não se drogava, então ele estava "sóbrio", por isso estava pensando demais.



Sanzu já desesperado por conta de tudo, sabia que estava errado, mas ainda queria sair daquele castigo horrível.
Então, alguém chega no prédio da Bonten, e começa a abrir a porta da sala de tortura.

Sanzu— Mikey! Perdão! Eu-

Ele olhou para a porta, a pessoa não dava para ser reconhecida, mas dava para saber que não era o Mikey.

Sanzu— Quem é que ta ai?

...

Sanzu— Cacete! Me responde!

A pessoa não diz nada, apenas se aproxima de Sanzu, que logo fica em posição de defesa, caso a pessoa faça algo.

Aquele "alguém" pega uma chave de fenda e começa a desparafusar a corrente que segurava suas mãos, após subir num banquinho.

Depois, ele pisa no chão, aliviado, depois olha para seus pulsos que estavam machucados.

Após isso, a pessoa olha para os machucados de Sanzu, e para seus pulsos, se aproximando para ver melhor.

Sanzu não conseguia identificar a pessoa, já que a mesma estava com seu rosto tampado e roupas largas e pretas.

A pessoa se aproximou de sua mochila, pegou um kit médico e apontou para o chão, Sanzu entendeu e se sentou ali.

Sanzu— Quem é você? Pode dizer, não vou dizer a ninguém sobre isso.

...

Sanzu— Está com medo de mim?

...

Sanzu— Qual é, não me deixa no vácuo!

𝕳𝖆𝖎𝖙𝖆𝖓𝖎 𝖕𝖗𝖎𝖓𝖈𝖊𝖘𝖘 - 𝔸 ℙℝ𝕀ℕℂ𝔼𝕊𝔸 𝔻𝕆𝕊 ℍ𝔸𝕀𝕋𝔸ℕ𝕀'𝕊Onde histórias criam vida. Descubra agora