A História é escrita em primeira pessoa, usando uma linguagem simples e coloquial. O estilo é Leve e divertido, mas também é emocionante e atacante. a história tem elementos de de fantasia, mas também tem de realismo. A História explora temas como a...
Num tranquilo bairro, onde as casas se alinhavam como velhas amigas e as ruas conheciam as brincadeiras das crianças, Beto vivia. Seu pequeno quarto era repleto de livros e brinquedos, mas o tesouro mais precioso que possuía era o Clube dos Amigos Imaginários, um refúgio de magia e risos no Parque da Imaginação.
Em um sábado nublado, as nuvens pairavam como cortinas cinzentas no céu, antecipando algo incomum. Às 7 horas da manhã, todos os telefones do bairro começaram a tocar, quebrando o silêncio matinal. Era a mãe de Beto, uma mulher gentil e sorridente, mas naquele momento, seu rosto estava carregado de tristeza.
Ela reuniu os amigos do Clube dos Amigos Imaginários na sala de estar de sua casa. O ar estava tenso, e o olhar preocupado da mãe de Beto denunciava a gravidade da conversa que estava por vir.
- Oi, crianças, eu preciso ter uma conversa séria com vocês. - disse ela, sua boca tremendo e lágrimas nos olhos.
As crianças, Pedro, Sofia, Luna, Fogo, Flora, Banana, Lara e Zeca, sentiram um frio na barriga. Algo estava errado, e a ansiedade preenchia o ambiente.
- Aconteceu alguma coisa? - perguntou Pedro, a preocupação evidente em sua voz.
A mãe de Beto respirou fundo antes de continuar, lutando contra a emoção que ameaçava sufocá-la.
- Ontem à noite, Beto saiu daqui. Ele disse que iria se encontrar com os seus amigos. Eu não tinha acreditado, eu não sabia se era verdade porque ele nunca teve nenhum amiguinho. Mas enquanto ele se pendurava naquela corda, ele caiu de lá de cima e acabou falecendo.
O impacto das palavras pesou como uma pedra no peito das crianças. Um silêncio pesado se instalou, e seus olhares se encontraram, cheios de pavor e incredulidade.
Lara, com lágrimas nos olhos, saiu correndo da casa. Montou em sua bicicleta e pedalou em direção ao Clube dos Amigos Imaginários, com a fé de que Beto estaria lá, e que tudo que a mãe de Beto disse era mentira. O Parque da Imaginação aguardava, ainda cheio de segredos e mistérios, mas desta vez com uma sombra de tristeza que pairava sobre o querido Clube dos Amigos Imaginários.
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No clube dos amigos imaginários, Lara chegou com a esperança de encontrar Beto brincando como sempre. Ela olhou ao redor, mas o local que costumava ser cheio de risadas e aventuras agora parecia vazio e silencioso.
- Beto! - chamou Lara, sua voz ecoando pelo parque. Ela procurou atrás das árvores e nas clareiras, mas Beto não estava lá.
Desolada, Lara sentou-se sob a árvore onde costumavam se reunir. As lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ela tentava entender a notícia devastadora que a mãe de Beto havia compartilhado. As lembranças das brincadeiras, risadas e histórias compartilhadas encheram seu coração.
Enquanto isso, os outros amigos do clube, ainda na casa de Beto, estavam atordoados pela triste notícia. Pedro, Sofia, Luna, Fogo, Flora, Banana e Zeca se abraçaram, incapazes de conter a tristeza que os envolvia.
- Não pode ser verdade, não é possível que ele se foi - murmurou Pedro, com a voz embargada.
A notícia da perda de Beto se espalhou pela vizinhança, deixando um sentimento de luto entre todos. O parque que costumava ser cheio de risos agora estava mergulhado em silêncio e tristeza.
Lara, após passar um tempo refletindo sob a árvore, decidiu voltar à casa de Beto para se juntar aos outros amigos. Juntos, eles compartilhariam a dor da perda e encontrariam forças uns nos outros para superar esse momento difícil. O Clube dos Amigos Imaginários, agora enfrentando uma realidade dolorosa, teria que aprender a seguir em frente mantendo a chama da amizade acesa, mesmo na ausência física de Beto.
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