Sai da minha cabeça Stiles.

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𓃭 Derek 𓃭

A ideia de ser um Covarde arrumar as malas e partir para o mais longe possível nunca pareceu mais tentadora.

E nem ligando para a matilha que rondava as espreitas, noite passada foi pior que um desastre e não consegui fazer nada do que tinha intenção, como por exemplo investigar.

Soltei um resmungo e me inclinei sobre a mesa do meu loft.

Quer merda eu faria? Não posso ver Stiles. Não tenho certeza como vou me comportar perto dele e tenho realmente medo de ver seu rosto e o que pode estar estampado nele. Raiva? Nojo? É uma possibilidade.

O que eu mais odeio é estar vulnerável e é exatamente desse jeito que eu estou no momento. Vulnerável pra caralho... E pior curioso.

Eu odeio ser curioso, porque essa merda tá fazendo a possibilidade de ir ver Deaton ser convidativa. Mas a ideia de contar o que aconteceu daquela cabana me parece, errada. Ainda mais quando eu não sei como me sinto com isso.

Solto um suspiro frustado e caminho até a cozinha, procurando a garrafa de whisky mais forte e enchendo o copo de whisky texturizado até o topo.

Quando mais babado melhor. Levei o copo até os lábios, dando um gole bem generoso que desceu queimando a garganta e aliviando o peso na cabeça, então dei outro e mais outro, até o copo estar vazio e eu encher de novo. Repetindo o processo até a mente silênciar.

𓃭

E se eu for ver aquele merdinha?

Talvez eu tenha perdido o controle, porque no momento estou no chão da sala encarando duas garrafas vazias. Bom, lobisomem não podem ficar bêbados mas eu tenho meus truques. Essa bebida não é normal tem substâncias nela que permite que eu fique bêbado, por ser mais forte para lobisomens.

E eu sequei duas.

Poha por que a sala tá girando?

Resmunguei e esfreguei o rosto com as mão, tentando voltar um pouco ao normal. E em vão.

O que será que ele está fazendo?

Por que Stiles Stilinki não sai da porra da minha cabeça? E por que a bebida em vez de calar a voz do meu cérebro sobre ele, amplificou ao ponto de eu estar quase correndo atrás do garoto. Mas, apenas por curiosidade.

Curiosidade... Daquela lábios... Das mãos...

A sua boca quando lamb... Há mas que merda.
Quando que eu me tornei tão patético? POHA tô quase digno de pena.

Sai da minha mente seu pirralho irritante. Ele está tão empregado na minha cabeça que eu não me surpreenderia dele se materializar na minha frente de tanto que eu penso nele.

Mas não é, de um jeito bom. É ódio... Sim isso.

E covardia. Como que eu vou encara ele de novo se a única coisa que vai acontecer é teletransportar minha mente DE NOVO para aquela cabana.

Com esforço levantei cambaleando do chão que estava esparramado e procurei ao tato o corredor que levava ao meu quarto, apenas largando o corpo na grande cama.

𓃭

Alguém está enfiando facas no meu cérebro ou é impressão minha?

Com um resmungo mais alto do que o necessário sentei na cama e olho meu estado, e por algum motivo, sem roupa. E apesar na dor de cabeça da ressaca eu recordo vagamente de dormir de roupa.

Realmente não quero saber por que estou sem. Não quero mesmo.

Em vez disso, alevanto da cama e caminho devagar para o chuveiro, abrindo o box e ligando a água gelada antes de me jogar em baixo com um xiado por conta da água fria nas costas. Apesar do frio, bastou como alívio para a cabeça e pro corpo então continuo até meus ossos congelarem.

Não vou aguentar uma semana sem mudar de país se isso continuar assim, preciso de respostas.

Preciso saber se foi a droga... ou foi eu.

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Então... Esse capítulo foi curto pois tenhos uma pergunta.

Não sei se vocês estão gostando da história, pois não tenho prática com escrita ou ao menos saiba como escrever uma história.

E então quero saber se vocês acham ela melhor em primeira ou terceira pessoas?

E se tiverem dicas estou aceitando kkk.

E obrigada por lerem. ⁠♡♡







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