Nightmare

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Ele está bem.

Jin liga pra mim, avisando que o pequeno ômega de cabelos loiros acordou essa madrugada e que seu quadro encontra-se estável.

Quis ir vê-lo logo que recebi a chamada de meu tio mas precisava terminar meu turno, patrulhei toda a Zona Sul da cidade durante o dia e agora no final da tarde preenchi o relatório.

Arrumei minhas coisas às pressas para ir ao hospital, enquanto metia meu distintivo no cós da calça Yoongi apareceu, dessa vez sem o uniforme policial, apenas todo de preto.

— Onde vais com tanta pressa?– encostou-se a cabine que dividia a nossa mesa das dos outros policiais.

— O jimin acordou– respondo sem olhar para ele pegando nas chaves do meu carro particular.

— Opa Opa Opa, você vai para o hospital e não me avisas de nada? Ele também é um arquivo meu, eu também tenho de apresentar um relatório explicando o que aconteceu naquele dia.

— Tá tá tá– digo sem paciência caminhando pela delegacia até a porta de saída — anda logo.

Yoongi vem correndo até mim e então vamos juntos para o hospital.

No carro, noto algo de estranho com Yoongi, seu rosto abatido e mais pálido que o normal, lábios secos e quase sem cor, o moletom preto e grande parecia de inverno, porém estamos a 18°.

— Tudo bem?– perguntei ligando o carro, ele olhou para mim ajustando o cinto respondendo com um aceno de cabeça.

Ignorei dando partida.

Então finalmente cheguei a aquele hospital o adentrei rumo ao segundo andar.

Caminho em passos largos pelos corredores até ao quarto de jimin, 997, terceira porta à direita do corredor Leste.

Finalmente chego e tento abrir a porta, mas Jin aparece pondo-se a frente.

— Calma jungkook– ele tem os braços levantados tentando me empurrar para trás.

— Eu..eu preciso ver como ele está– balbucio as palavras sem olhar para Jin.

Ele põe as mãos em meu rosto me trazendo a realidade, seus olhos continuam brilhando pelas lágrimas como ontem, como na semana passada e como no mês passado.

Ao longo desses longos 28 dias, Omma apenas chorou dia e noite, rezando sem cessar para que o loirinho pudesse sobreviver.

Ele recusou-se a ir para casa com medo dele acordar e não ter ninguém ao seu lado.

O mesmo foi com o pai de Jimin, Namjoon, um Alfa grande de cabelos loiros que intimidava qualquer um com seu olhar, mas que em 28 dias apenas soube chorar sentado em todos os cantos desse hospital.

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