What if...

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Me vejo deitado nesta cama de hospital com meu pai do lado, ele me abraça com força chorando baixinho enquanto eu gritava. 

Minha mente está turva, tentando desesperadamente processar o que aconteceu, mas é como se cada pensamento fosse um corte profundo em minha alma.

Ainda sinto a dor aguda em meu corpo, os ecos dos golpes desferidos por ele ainda residem em minha pele. Mas é a dor em meu coração que queima mais intensamente.

Noah. Meu pequeno Noah. Como posso acreditar que ele se foi? Como posso aceitar que aquele monstro tirou a vida do nosso filho? Não creio nisso, tudo isso não passa de uma mentira criada por Michael para me ver sofrer.

Os médicos tentam me confortar com palavras suaves, mas suas vozes parecem distantes, irreais. Tudo o que consigo ouvir são os gritos desesperados de minha alma clamando pelo retorno do meu menino. Minhas mãos tremem impotentes diante da cruel realidade que se desenrolou diante dos meus olhos.

As palavras dos médicos ecoaram no quarto como uma sentença cruel, cortando meu coração em pedaços. Seu filho está morto, eles disseram, mas as palavras pareciam longes, imaginárias, como se não pudessem penetrar a névoa densa que envolvia minha mente.

Olho ao redor do quarto, um médico ômega e duas enfermeiras ômega e beta, eles falam coisas sem nexo para mim, tudo está turvo e confuso, mas eu sinto suas preocupações, todos eles compartilham minha dor, só que nenhum deles pode preencher o vazio que agora habita em meu peito.

A imagem de Noah brincando, infelizmente, invade minha mente, um lembrete doloroso para meu lobo e minha alma. Seus risos, seus abraços... Tudo foi arrancado de mim.

Meu grito é uma mistura de angústia e raiva, ecoando pelas paredes do hospital. Grito pelo meu filho perdido, pela justiça que nunca será suficiente, pelo amor que agora se transformará em saudade insuportável.

Tentei compreender, lutei para aceitar a terrível verdade que eles insistiam em me contar. Mas meu subconsciente se recusava a processar a informação. Meu filho, Noah, não poderia estar morto. Não poderia ser verdade.

— MEU FILHO, NÃOOO!!

Eu gritava em angústia me debatendo contra os braços do meu pai que me envolvia para tentar me acalmar, ele falava coisas inaudíveis para mim pois eu apenas queria ouvir onde estava meu filho, meu pequeno.

Enquanto as lágrimas escorrem pelo meu rosto tento me livrar do aperto de meu pai, tento me soltar de seu abraço me debatendo na cama.

— Jimin... por favor...– entre soluços ele tenta me deter — Eu não...eu não consigo te ver sofrer, por favor, meu filhote– olho em seus olhos tendo a respiração pesada, ele chora, sofre por mim e comigo, seus olhos vermelhos me suplicam por calma e minha alma súplica por Noah...

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