_________________________________________
__________________________________
_________________________________________pov. sn
Ao ser despertada abruptamente pela água fria, um choque percorreu meu corpo, arrancando-me daquela inconsciência incômoda. A voz de Daifuku, carregada de sarcasmo, cortou o silêncio do quarto.
"Bom dia, princesa. Dormiu bem?" Sua ironia ecoava como um eco sombrio, misturando-se ao desconforto e à confusão que ressurgiam com minha consciência.
Minha mente lutava para se reajustar à realidade, enquanto a dor nas pernas e o estado geral de fraqueza tornavam-se sensações incômodas que insistiam em me recordar da cruel situação em que me encontrava.
"Ah, claro. O sono dos deuses, você sabe como é." Minha voz, embora carregada de sarcasmo, mal conseguia disfarçar a vulnerabilidade que tentava ocultar. Era uma tentativa frágil de manter algum controle sobre a situação desesperadora.
"Ah, meu amor. Mas é bom saber que você está de bom humor, vito que hoje trouxe algo diferente."
A voz de Daifuku, combinada com sua expressão, criava um ambiente de terror ao meu redor. A única defesa que eu mantinha era o humor irônico, uma tentativa de desafiar o desespero iminente.
"Bom, espero que seu 'algo diferente' envolva bolo e balões, porque estou meio cansada de surpresas desagradáveis." A piada, contudo, era frágil, e o medo se misturava ao ar, tornando cada segundo uma batalha entre a resistência e a inevitabilidade.
Daifuku, ignorando completamente minha tentativa de humor, ergueu o martelo de forma ameaçadora. Cada batida do meu coração reverberava como um tambor ensurdecedor, anunciando a iminência da dor.
A luz fria e implacável do quarto branco destacava a cena macabra que se desenrolava. Eu mal conseguia acreditar que minha vida havia se transformado nesse pesadelo. Cada respiração era um eco do pavor que tomava conta de mim, enquanto a figura sombria de Daifuku pairava sobre mim.
O martelo desceu, e o mundo explodiu em uma tormenta de agonia. O grito rasgou minha garganta, e a dor lancinante em meu pé me envolvia como uma fera voraz.
Daifuku, com sua expressão cruel, não dava sinais de clemência. Ele parecia se deliciar com meu sofrimento, transformando cada sessão em um espetáculo sádico.
A expressão sádica de Daifuku se intensificou ao observar minha reação à tortura física e emocional.
Com um sorriso cruel, ele disse de forma provocativa: "Sua mão deve ser realmente importante para você, não é mesmo? Afinal, para uma espadachim como você, é o instrumento de sua arte."
Cada palavra perfurava-me como uma lâmina, fazendo-me perceber o quanto ele compreendia a natureza íntima da minha paixão, não, pela minha obsessão pela espada.
VOCÊ ESTÁ LENDO
tramas marítimas
FanfictionEm um mundo caótico, a história desenrola-se quando SN, uma enigmática jovem em busca de vingança, acaba no Bando do Chapéu de Palha. Contudo, o destino tece tramas complexas quando SN se vê envolvida em eventos inesperados, incluindo um romance com...