Capítulo 28

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🚨CAPÍTULO COM CONTEÚDO SENSÍVEL🚨

POV Emma Myers

Cheguei na casa morta de cansada, ainda faltava um dia pra aproveitar ao lado da Jenna. A gente fez muitas coisas e isso custou muito da minha energia. Agora eu vou tomar um banho pra relaxar.

E depois de tomar o banho e lavar o cabelo, eu ainda estava com a toalha no corpo até ouvir a campainha tocar. Eu não fazia a menor ideia de quem era até por que eu só conhecia a Jenna no Texas, mas mesmo assim fui atender, vai que é o dono da casa.

Eu abro a porta e meu queixo vai quase no chão.

— Oi, Emma. - Ethan disse parado na frente da porta.

— Ethan?! Tá fazendo o que aqui?! Como soube onde eu estava? - perguntei indignada e confusa. — espera... você tá me seguindo?

— Eu não tô te seguindo, só me dá uma chance pra explicar.

— Explicar o que? Eu não quero suas explicações. Vai embora! - digo fechando a porta mas ele bota a mão e me impedi.

— É uma pena mas eu não vou embora. - abriu a porta e entrou sem eu ter convidado eu fui me afastando com medo, não sabia o que ele era capaz de fazer. — Eu não tô afim de ir embora, nem um pouco. Eu só saio daqui depois que eu consegui o que eu quero.

— O que? Tirar minha virgindade por 1 milhão de dólares pra curtir com seus amiguinhos?

— Como sempre, muito inteligente. - ele sorriu.

— Você nunca me amou de verdade, né? Foi tudo por dinheiro.

— Claro que eu nunca te amei de verdade, não vou mentir até gostava um pouquinho de você, mas quando eu pensava no dinheiro eu te esquecia completamente.

— Pra começo de conversa, quem te daria esse dinheiro? - perguntei com receio.

— Duas coisas, primeiro que quem me daria é um mafioso bilionário que vive lá em Ohio, o nome dele é Antony, a gente viu você de longe, nos gostamos e fizemos uma aposta.

— Simples assim? Vocês não pensaram um segundo em mim e que isso é doentio? - perguntei indignada.

— Antony é um cara que gosta de apostas, dinheiro nunca foi problema pra ele, o cara ganha mais de um milhão por mês, sem contar que essas apostas não são pra nada, são tipo um teste, se eu conseguir cumprir, além do dinheiro eu também posso ganhar vaga na máfia, simplesmente por cumprir o que eu faço. - a cada palavra que ele dizia eu ficava mais indignada, meus olhos já estavam começando a arder e eu já estava lacrimejando, o garoto que eu jurava ser o amor da minha vida tava falando palavras tão horríveis pra mim. — E segundo não existe essa de "quem te daria", ele vai me dar o dinheiro por que eu já falei que só saio daqui quando eu conseguir o que eu quero.

— Eu sinto muito mas você não vai, você é um monstro! - falei alto.

— Eu não diria isso, assim você me machuca. - colocou a mão no peito. Que garoto mais psicopata e manipulador. — Você tá tomando o meu tempo. - disse olhando pro seu relógio no pulso. — vamos logo Emma facilita, quem sabe eu não te dê 10 mil dólares. - riu. — Eu posso dar 10 mil pra sua namoradinha também, fiquei sabendo que ela tá passando necessidades.

— Foi você, o tempo todo, a Jenna só tá aqui por causa de você, seu babaca maluco. - joguei a primeira coisa que eu vi nele, que foi um copo de vidro que tava em cima da mesa, o copo quebrou e os vidros fizeram seu braço sangrar.

— Tá vendo aí o que você fez? - falou olhando pro braço. — Sua puritana do caralho.

— Vai embora se não eu chamo a polícia.

— Ah, vai chamar a polícia é? Chama o papai e a mamãe também. - se aproximou e eu recuei. — Cadela miserável. - suspirou. — Cansei de esperar, se você não me der por bem, vai me dar por mal. - ele assobiou e outros dois meninos entraram pela porta. Eu franzi o cenho mais assustada ainda. — Não se assuste, quero te apresentar meus amigos. Esses são Sean e Samuel, nós vamos dividir o dinheiro, então não tem como você fugir, são 3 caras determinados a ter esse dinheiro.

— SAIAM DE PERTO DE MIM. - gritei.

— Tá gritando por que? Eu não te dei motivos pra isso, se gritar de novo eu vou te dar motivos de verdades aí vai ser pior. - nessa hora o celular que estava no meu quarto tocou, eu corri pra dentro e eles vieram atrás de mim, eu rapidamente mandei uma mensagem pra Jenna, mas não consegui completar por que eles arrombaram a porta, eu não tive muita alternativa a não ser mandar o que tinha digitado. Eu mandei um S.O.S pra ela, eu espero do fundo do meu coração que ela entenda.

— Já mandei irem embora eu vou ligar pra polícia. - falei já chorando e nessa hora o celular que tava na minha mão tocou, era a Jenna. Quando eu ia atender Ethan se pronunciou.

— Larga o celular agora! Se atender eu acabo com você. - fiquei com medo das suas palavras, ele parecia não está brincando. — NÃO ME OBRIGA IR AÍ PEGAR PORRA, LARGA AGORA! - Gritou enraivado e eu soltei o celular na hora por medo. — Emma, colabora pra isso dar certo. - dei um passo pra trás e ele fechou os olhos suspirando fundo. — Cansei. Amarrem ela.

Ordenou os meninos e eles vieram me pegar com uma corda, eu tentei correr mas não deu, me debatia o máximo que conseguia mas era dois e eles eram bem mais fortes, eles amarraram meus braços e minhas pernas na cama, eu só sabia chorar e gritar, Ethan se aproximou de mim e me deu tapa na cara pela gritaria.

— Já tô vendo que você vai ser muito escandalosa, tem algum porão aqui? - perguntou e eu permaneci calada. — RESPONDA MINHA PERGUNTA. - gritou de novo derrubando tudo que tinha em cima da escrivaninha.

— EU NÃO SEI. - Gritei de volta. Ele ordena de novo pra um dos meninos irem olhar, provavelmente eles iriam fazer algo comigo lá por ser um lugar mais fechado. Eu estava com medo de me debater de novo e apanhar, então me permitir chorar. O menino voltou e fez um sinal de negativo pra Ethan.

— É não tem jeito, vai ser aqui mesmo. - Falou e tirou a camisa, jogou a camisa em qualquer lugar do quarto e tirou do bolso o celular, ligou a câmera e posicionou em algum lugar do quarto começando a gravar, como alguém pode ser tão burro de gravar um crime? Pensei, mas não tinha mais jeito. — Eu poderia simplesmente chegar e já tirar, mas eu quero me divertir um pouco.

— Não Ethan, tira logo e vamos embora. - Sean falou. — Deixa pra se divertir depois quando você ficar milionário e com uma mulher que queira de verdade.

— Cala a boca Sean, me poupe de sermão, você também pode se divertir porra. - falou tirando a roupa e ficando totalmente nu. Eu fechei os olhos evitando olhar pra ele. — Não fique com vergonha Emma, se eu realmente te amasse um dia teríamos que transar. - se aproximou de mim.

— Vai fazer o que? - Sean perguntou.

— Relaxa e assiste. - passou a mão pela minha boca. — Abre Emma. - continuei com ela fechada e ele me deu um tapa. - Que menina complicada, abre logo essa porra. - me obrigou a abrir a boca e consequentemente me obrigou a fazer oral, eu só sabia chorar, aquilo nunca na vida que estava prazeroso e parecia uma eternidade, eu o tempo todo me perguntava: "Quando isso vai passar, Deus?"

POV Jenna Ortega

Estava deitada na cama assistindo um jogo na TV enquanto comia salgadinho com cerveja. Pela primeira vez eu estava me sentindo bem, estava longe da minha família e apesar de ser triste estava em paz, era uma nova chance e oportunidade pra recomeçar.

Eu tava tentando imaginar como seria meu futuro, uma garota solteira, que faz bicos pela cidade e nos finais de semana vai pro bar beber. Eu ri com o pensamento e dei mais um gole na cerveja vendo chegar uma notificação no meu celular, era da Emma e tava escrito: "S.O.S"

— SOS? - disse a mim mesma confusa.

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Eu entendo se vcs pularam alguma coisa nesse capítulo, ele foi pesado, mas vai dar tudo certo.

Xau

Amor em segredo: A irmã da minha amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora