𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟹

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ᴀʀɪᴀᴅɴᴇ ᴅᴇ ᴀʟɢᴇʀ ᴏʙᴇʟɪᴀ

Meu nome. O que eu mais esperava evitar.

O destino realmente é uma droga, engulo a seco meu nervosismo. Evangel nem mesmo piscou depois de ter enxotado aquele homem para fora.

E pelo jeito que ela corta as cebolas do jantar, acho melhor nem tocar nesse assunto.

Eu desvio o olhar para o céu já escuro lá fora. Antigamente, no meu mundo, nunca tive tempo para dar uma boa olhada para as estrelas. Uma pena, eu suspiro.

No canto do olho eu espio Evangel novamente, suas mãos escoradas na cabeça, nem mesmo se importando com os cheiro de cebola nas suas mãos. Ela funga, mas não se permite deixar as lágrimas cair.

Sinto meu corpo pesar, e minhas pernas não me obedecerem, e sem perceber, já estou grudada nas pernas de Evangel, compartilhando de sua mesma dor, sem nem saber o por que. Minhas lágrimas caem involuntariamente quando olho em seus olhos.

Mas tudo bem. Contanto que seja Evangel, eu não me importo.

— Ari... — Evangel funga surpresa — Sinto muito, aquilo deve ter te surpreendido não é? Eu também fiquei bastante chocada. — ela se agacha, e ri de sua mentira cortada.

— Evangel. — eu pego a sua mão e a seguro cuidadosamente — Você tá bem?... É por causa daquele moço?

— O moço.. Não, não! Eu nem mesmo conheço el– — seu olhar trava em meu rosto choroso.

  A hesitação é evidente em seu rosto. Lhe leva uma longa pausa e um suspiro arrastado para me olhar nos olhos e continuar a falar, em um tom de incerteza.

— Minha princesa. — seus olhos de safira rosados se prendem nos meus — Precisamos conversar.

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³°
ᴘᴇʀsᴘᴇᴄᴛɪᴠᴀ


  As luzes da manhã refletem na janela do grande palácio de paredes brancas. O inverno havia passado a pouco, dando braços abertos para o pouco calor que havia. Ainda assim, o homem alto, vestindo de roupas pretas adornada de ouro e prata, chiques e, aparentemente, nada calorentas ou aconchegantes, anda pelos corredores se abraçando em busca de calor.

  Seu rosto se cobre de incomodação quanto mais anda sem rumo, mas logo se ilumina quando a frente avista o homem de cabelos vermelhos, que andava olhando de um lado para o outro em preocupação.

— FELIX! QUE BOM TE VER! — o homem abre seus braços alegremente para o guarda, com um grande sorriso no rosto — QUE BOM TE VER MEU AMI—

— Agora não, Verian! — Felix rapidamente desvia.

  O sorriso do homem logo de deteriora, dando espaço para seus choramingos.

— Que cruel, Robane... — ele murmura enquanto se abraça novamente.

  Verian corre para o lado do guarda em um instante, logo esquecendo de sua recepção fria, pondo outro sorriso no rosto.

— O que você tá fazendo? Estranho você não estar do lado de sua majestade. — ele comenta curioso.

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⏰ Última atualização: Jun 28 ⏰

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✒𝙵𝚘𝚛𝚐𝚘𝚝𝚝𝚎𝚗 𝙿𝚛𝚒𝚗𝚌𝚎𝚜𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora