O trato

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– Homem, please, não me machuque, e-eu tenho joias, dinheiro, muito dinheiro, o meu pai, ele é...– Derrepente uma dor no coração veio, ao lembrar que papai estava morto. – Bom, ele era muito rico, mas a herança vem tudo para mim. Me solte e te farei um homem rico. – Me ajoelho, pedindo por favor, implorando e chorando, mas não adiantou, o rapaz me grudou pelos cabelos, dando vários e vários tapas na cara.

– Listing, solte a garota. – O emo alto, apareceu na porta, com as mãos para trás, fazendo o homem de cabelos cumpridos, parar de me bater.

– Mas o seu irmão pediu...– O homem tenta argumentar.

– Fodasse o que meu irmão pediu, eu estou mandando você parar! – Diz ele firme.

Então o tal "Listing", sai do local, me deixando jogada no chão, com o rosto vermelho, meus olhos cheios de lágrimas.

– Meu irmão ou algum deles, te machucou? – Ele pergunta, me ajudando a levantar.

– Ah não, esses tapas nem machucaram, inofensivos, super gente boa, todos eles. – Digo ironicamente, limpando meu rosto.

– É...acho que você deve saber porque está aqui, não? - Me pergunta, se afastando um pouco de mim.

– Não, eu não sei de porra nenhuma, apenas me jogaram aqui como se fosse um animal, um lixo.

– Eu preciso que você venha comigo para eu te contar o verdadeiro motivo da senhorita estár aqui. – Estende-se a mão para mim, então eu pego em sua mão. Ele me tira daquele quarto fedido, nem animal merece viver daquele jeito.

– Bom, você deve saber que nossas famílias, são grandes rivais, a décadas, certo? – Diz andando na frente, estávamos andando em uns corredores pela casa, que casa grande.


– É, sei. – Digo seca.

– Meu pai, digo, Héctor Kaulitz, o atual dono da máfia Kaulitz, por enquanto, deserdou todo o poder e tirou o sobrenome do meu irmão mais velho, Arthur Kaulitz, mas hoje é conhecido com outro sobrenome qualquer ai. – Diz. – E sabe porque meu pai, fez isso, Delilah?

– Por ter se envolvido com uma Flynball? Ah, é uma pena para ele. – Faço cara de triste debochando dele, enquanto ele permanece de cara séria, acho que esse cara nunca experimentou a expressão sorriso.


– História que seu pai te contou, não? – Me pergunta.


– Papai não teve tempo de contar nada, no dia seguinte em que cheguei, fui obrigada a ouvir ele sendo morto. – Digo de cabeça levantada.



– Bom, mas seja lá quem te contou esse mito, eu sou obrigado a desmentir. – Diz me puxando para um cômodo, ele estava escuro, com pó. Então ele acende a luz, parecia um daqueles quartinho de sexo, estranho.



– Precisava me trazer para um lugar como esses para explicar tal coisa? – Digo um pouco assustada, mas mantendo a postura.



– Meu irmão não pode saber que te tirei do quarto, ele não vem aqui, por isso te trouxe aqui. – Diz ele mexendo nos chicotes.



– Ah, não vem não? Mas achei esse quarto tão ele...– Digo mexendo em alguns objetos que possuíam ali.



– Não, esse quarto, é meu. – Sussurra em meus ouvidos.



– Meu irmão, prefere um sexo mais, digamos que normal, casual. Já eu, gosto de adicionar algumas brincadeiras no meio. – Diz sorrindo.



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⏰ Última atualização: Feb 20 ⏰

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