Delinquente: Paraíso efêmero.

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Estou quebrado, tantos defeitos.
Eu não perfeito.
Pois algo morreu dentro de mim, foi meu coração.
Mesmo rodeado de amigos, persiste a solidão.

Por culpa do meu pecado, agora do meu relacionamento nada sobrou.
Os momentos bons são apenas cacos de memórias que aqui ficou.

Mas mesmo assim não podia fugir com minhas obrigações.
Terminar a turnê e criar músicas mesmo não tendo condições.

E no pior momento da minha vida.
Fiz as melhores canções, subindo no topo parecendo magia.

Ser reconhecido, dessa fase ja passei.
E com a música "Abençoados pelo sol" até o grammy conquistei.
Mas com tudo isso não parei.
E cada vez mais, em todos os sentidos me superei.

Quem diria que teria tudo isso apenas com 3 anos de carreira.
Sendo 13 obras que romperam todas as barreiras.

Desde:
"Meu sentimento"
"Abençoados pelo sol"
"Surfando em Hate"
"Lendas dos bastidores"
Junto de "E quando chegar lá".

Segundo ano veio com:
"Tipo Aladdin"
"Frenesi"
"Tudo menos uma crítica construtiva"
"My Sound, my art", fama dinheiro e reconhecimento o Deliquente veio a conquistar.

E no terceiro ano de sua carreira marcando com:

"Depoimento de um idiota"
"Fallen of my soul"
"Se eu pudesse voltar"
E por fim "Super nova".

Sua popularidade era astronômica.
Ao ponto de compararem com varias estrelas icônicas.
Seja uma pequena cantora que se fez Grande no meio artístico.
Ou com um antigo Rei do pop falecido.

Participando em vários progamas, fazendo parceirias em vários shows.
Até em podcast participou.
E numa entrevista ele revelou:

"Fiquei supreso pois os últimos sucessos de minha carreira, sendo que nenhum era para ser uma música."

"Sério?"

"Sim basta apenas ver nome delas com suas letras únicas"

- O primeiro lançado, foi um recado para meu velho pois não conseguia desabafar diretamente.
- O segundo foi um reflexo de minha condição naquele momento, tentando tirar tudo que guardava em minha mente.

- O terceiro foi uma tentativa de desculpas desesperada.
- Pois a um tempo, terminei com minha ex namorada.

- Quarto por fim era para encerrar com chave de ouro.

- Como sim?
-

Pois eu pretendo da música me afastar um pouco.

Uma conversa simples com altas revelações.
Delinquente ja crecido, decidiu se afastar das multidões.
Tendo marcado diversos corações.

Motivado ele anuncia empolgado.
Para todos ouvirem que ele e sua ex tinham reatado.
E agora ele acaba de entrar em noivado.
Totalmente inesperado.
Mas nem todos ao ouvirem essa noticia gostaram.

Jovem conversando com seu velho, emocionado falando de todas as novidades.
Enquanto a sua noiva planejava seu casamento, cheia de felicidade.

Até que um email chama sua atenção.
Era uma declaração.
Um de seus velhos amigos de sua antiga igreja, mostrando toda sua intenção.

Nele dizia que o amava desde o primeiro momento que a viu.
Mas sem coragem, ao ver a declaração do Delinquente ele desistiu.
Pedia para que o desse uma oportunidade.
E cheio de rancor avisava que seu noivo tinha feito uma atrocidade.

Chocada sem esperar, essa notícia caiu em seu colo.
Pois quando ele o chamava de assassino, não era apenas um rótulo.

Mas ela é uma mulher sábia e prudente.
E sobre o email recebido ao seu noivo foi avisar, para os dois decidirem o que fazer daqui pra frente.
Em prantos ele revela a verdade, com medo de a perder.
Mas ela o perdoa pois não seria aquilo que iria fazer seu amor padecer.

E agora feliz, se casaram num estilo Las vesgas.
Uma festa tão maravilhosa que nenhuma supera.

Sem controlar tal emoção, eles foram viajar para comemorar sua lua de mel.
Mas a inveja e rancor de um ser humano não se apaga igual um rabisco no papel.
Sem medir as suas ações, ele cumpriu com seu desejo cruel.
E ao os emboscar, tiros de vingança, tiros de ganância.
Ele os mata, e com medo das consequências ele se mata, dando um fim na matança.

Afinal o Ceifador, nem sempre é um ser sobrenatural.
As vezes ele é apenas um homem normal.
Que sucumbiu com seu próprio mal.
Suas emoções, e com sangue nos mostra que simplesmente a morte não tem moral.

Contos da dona morteOnde histórias criam vida. Descubra agora