Capitulo 25

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Edward Admas

Entro na minha sala e vejo Tatia,a minha espera. Ela se levanta e começa a falar.

— Bom dia, Edward! Como você está?

— Bom dia, Senhorita Rios. — Olho para ela com a cara seria. — Primeiramente, gostaria de dizer que não lhe dei permissão para me chama pelo meu primeiro nome. — Continuo. — Para você eu sou o senhor Adams.

Ela se encolhe com vergonha.

— Respondendo a sua pergunta, de como estou. — Me sento na minha cadeira, e faço menção para ela se sentar também. — Não, eu não estou bem. Eu estava maravilhosamente bem, ontem pela manhã, até descobrir que você agrediu a Rebekah.

— Edward, não foi... — Levanto a sobrancelha e ela recomeça a sua frase. — Senhor Adams, não foi minha culpa.

— Você está dizendo que não foi sua culpa acerta-lá na cabeça?

— Não foi isso que...

Não a deixo continuar.

— Senhorita Rios, quero deixa bem claro, que eu nunca dei lhe a entender, que eu estava em uma relação com a senhorita, além da profissional. Por algum motivo você andou espalhando calúnias sobre mim. Dizendo que eu estava tendo o caso com você.

— Mas...

A interrompo novamente.

— Nem mais nem menos. Você não só andou espalhando calúnias sobre mim, como também agrediu a Rebekah. — Continuo. — A partir de hoje você não é mais uma funcionária desta empresa.

— Senhor Edward!

Me levanto e vou até a porta e a abro. Tatia se levanta.

— Recolha sua coisas e passe no RH imediatamente, logo em seguida, deixe a empresa.

Ela abre a boca para falar, mas falo antes que ela.

— Ah! Estou abrindo um processo contra você por agressão e calúnia.

Tatia, arregala os olhos e fica pálida.

— Senhor por favor, deixe-me explicar.

— Nossa conversa já acabou senhorita Rios. Tenho coisas mais importantes para resolver agora. Por favor, pegue suas coisas e vá embora o mais rápido possível, não quero ter que pedir para os guardas vim tirá-la daqui a força.

Faço a menção para ela sair e ela me olha incrédula, logo em seguida, sai pisando forte. Quando ela passa pela porta ela fala:

— Você ainda vai ser arrepender por me tratar assim. — Ela dá uma pausa. — Como uma ninguém.

— Provavelmente não.  — Fecho a porta na cara dela, e volto para minha cadeira e me sento. — Pronto, já resolvi esse problema, agora só falta resolver com os pais de Rebekah. — Falo para mim mesmo, e logo em seguida sinto um calafrio na espinha.

— Meda! Slowan, vai me matar quando descobrir que eu estou dormindo com a filha dele.

Pego meu celular e mando uma mensagem para ele.

Slowan, como estão as coisas por aí?

Não demora muita até que ele responda.

Oi Edward, estão tudo bem, e por aí? A minha garotinha está se saindo bem?

Foi exatamente nesse momento, que eu percebi que estava mais que ferrado.

— Sim, sim, ela está se saindo muito bem. Sobre isso...

Dou uma pausa quase Dramática. sinceramente não pensei no quão covarde eu sou, até este momento.

— Estamos indo para Nova Jersey, daqui a três dias. — Falo.

— Sério?

— Sim, temos uma reunião com uns investidores.

" Na verdade a única reunião que eu vou ter em Nova Jersey, daqui a três dias vai ser com a morte sem duvidas", penso.

Que bom, Fico feliz que estejam vindo, mandarei preparar um quarto para você.

"Um quarto de onde você vai me expulsar, na hora que eu contar sobre mim e Rebekah." Penso. " Deus do céu porque ela tinha que ser filha dele."

Solto um longo suspiro.

Claro! Bom... eu te vejo daqui alguns dias.

Termino minha conversa com slowan, e vou avaliar algumas papeladas. Quando vejo já é hora do almoço, me levanto e vou até o escritório de Rebekah, para buscá-la...

Rebekah Parker

Estamos no restaurante, Edward acabou de me contar sobre a conversa com tatia.

— Hoje eu falei com o seu Slowan. — Fala Edward.

— Sério?

— Sim, disse a ele que estaríamos lá em Nova Jersey, daqui a três dias, para uma reunião com alguns investidores.

— O que ele disse?

— Que madaria prepar um quarto para mim, mas acho que ele vai me expulsa de lá, na hora que souber que estamos juntos.

— Sem dúvida. — Sorrio. — E como você quer contar a ele?

— Sozinho..

— Tem certeza?

— Sim.

—  Será que não é bom começar a planejar o seu funeral? — Debocho.

— Haha, engraçadinha.

Sorrio.

— Sim, eu tenho certeza, acredito que ele provavelmente tentará me matar.

— Por isso, acredito que seria melhor que eu fosse junto.

— Não, eu tenho que contar sozinho, caso o contrário ele nunca me aceitará.

— Entendo, você está deduzindo que se eu for, junto com você, ele pensará que você está se escondendo de trás de mim, para diminuir a raiva que ele estará sentindo de você, por dormir com a filinha amada dele.

— Exatamente!

— Bem, eu não estava pensando mesmo em ir com você. — Sorrio. — Eu sei que meu pai ficará furioso, quando descobrir. E eu não quero ter que enfrentá-lo, por isso fico feliz que você sugeriu que fosse sozinho.

— Então, você já tinha decidido que não iria contar a ele, junto comigo?

— Não, nunca que eu faria uma coisas dessa com você querido. E é claro que eu contaria com você, mas só depois de vocês dois conversarem sobre o assunto. — Sorrio.

— Então, você está querendo me usar como oferenda humana, para acalmar a fúria de seu pai?

— Exatamente... Não!

— Sim ou não?

— Bem, sim. — Confesso envergonhada. — Mas, você sabe que ele te aceitará melhor, se apenas você for. — Continuo. — Além do mais, vocês dois são homens, se entendem melhor, e enquanto você estiver conversando com ele, eu irei conversar com a minha mãe.

— Não vale! — Ele fala insatisfeito. — Porque você tem que ficar com a parte calma e coerente, e eu, com o demônio banindo?

— Respeite meu pai Edward! — Disparo.

— E eu respeito, só que a reputação dele de ser um homem "rígido", vamos dizer assim, o procede. — Ele continua. — É injusto que eu tenha que ficar com a fúria dele, enquanto você fica com o um anjo calmo.

— Não sabia que você o temia tanto. Haha.

— Eu não tenho medo dele não! — Ele afirmar.

— Tem certeza? — Sorrio.

— Absoluta! — Ele suspira. — Só acho que o meu fim pode estar mais perto que nunca. — Ele fala cabisbaixo, me fazendo sorrir novamente.

— Haha.

Quase Vinte Anos A Mais Onde histórias criam vida. Descubra agora