Edward Admas
Entro na minha sala e vejo Tatia,a minha espera. Ela se levanta e começa a falar.
— Bom dia, Edward! Como você está?
— Bom dia, Senhorita Rios. — Olho para ela com a cara seria. — Primeiramente, gostaria de dizer que não lhe dei permissão para me chama pelo meu primeiro nome. — Continuo. — Para você eu sou o senhor Adams.
Ela se encolhe com vergonha.
— Respondendo a sua pergunta, de como estou. — Me sento na minha cadeira, e faço menção para ela se sentar também. — Não, eu não estou bem. Eu estava maravilhosamente bem, ontem pela manhã, até descobrir que você agrediu a Rebekah.
— Edward, não foi... — Levanto a sobrancelha e ela recomeça a sua frase. — Senhor Adams, não foi minha culpa.
— Você está dizendo que não foi sua culpa acerta-lá na cabeça?
— Não foi isso que...
Não a deixo continuar.
— Senhorita Rios, quero deixa bem claro, que eu nunca dei lhe a entender, que eu estava em uma relação com a senhorita, além da profissional. Por algum motivo você andou espalhando calúnias sobre mim. Dizendo que eu estava tendo o caso com você.
— Mas...
A interrompo novamente.
— Nem mais nem menos. Você não só andou espalhando calúnias sobre mim, como também agrediu a Rebekah. — Continuo. — A partir de hoje você não é mais uma funcionária desta empresa.
— Senhor Edward!
Me levanto e vou até a porta e a abro. Tatia se levanta.
— Recolha sua coisas e passe no RH imediatamente, logo em seguida, deixe a empresa.
Ela abre a boca para falar, mas falo antes que ela.
— Ah! Estou abrindo um processo contra você por agressão e calúnia.
Tatia, arregala os olhos e fica pálida.
— Senhor por favor, deixe-me explicar.
— Nossa conversa já acabou senhorita Rios. Tenho coisas mais importantes para resolver agora. Por favor, pegue suas coisas e vá embora o mais rápido possível, não quero ter que pedir para os guardas vim tirá-la daqui a força.
Faço a menção para ela sair e ela me olha incrédula, logo em seguida, sai pisando forte. Quando ela passa pela porta ela fala:
— Você ainda vai ser arrepender por me tratar assim. — Ela dá uma pausa. — Como uma ninguém.
— Provavelmente não. — Fecho a porta na cara dela, e volto para minha cadeira e me sento. — Pronto, já resolvi esse problema, agora só falta resolver com os pais de Rebekah. — Falo para mim mesmo, e logo em seguida sinto um calafrio na espinha.
— Meda! Slowan, vai me matar quando descobrir que eu estou dormindo com a filha dele.
Pego meu celular e mando uma mensagem para ele.
— Slowan, como estão as coisas por aí?
Não demora muita até que ele responda.
— Oi Edward, estão tudo bem, e por aí? A minha garotinha está se saindo bem?
Foi exatamente nesse momento, que eu percebi que estava mais que ferrado.
— Sim, sim, ela está se saindo muito bem. Sobre isso...
Dou uma pausa quase Dramática. sinceramente não pensei no quão covarde eu sou, até este momento.
— Estamos indo para Nova Jersey, daqui a três dias. — Falo.
— Sério?
— Sim, temos uma reunião com uns investidores.
" Na verdade a única reunião que eu vou ter em Nova Jersey, daqui a três dias vai ser com a morte sem duvidas", penso.
— Que bom, Fico feliz que estejam vindo, mandarei preparar um quarto para você.
"Um quarto de onde você vai me expulsar, na hora que eu contar sobre mim e Rebekah." Penso. " Deus do céu porque ela tinha que ser filha dele."
Solto um longo suspiro.
— Claro! Bom... eu te vejo daqui alguns dias.
Termino minha conversa com slowan, e vou avaliar algumas papeladas. Quando vejo já é hora do almoço, me levanto e vou até o escritório de Rebekah, para buscá-la...
Rebekah Parker
Estamos no restaurante, Edward acabou de me contar sobre a conversa com tatia.
— Hoje eu falei com o seu Slowan. — Fala Edward.
— Sério?
— Sim, disse a ele que estaríamos lá em Nova Jersey, daqui a três dias, para uma reunião com alguns investidores.
— O que ele disse?
— Que madaria prepar um quarto para mim, mas acho que ele vai me expulsa de lá, na hora que souber que estamos juntos.
— Sem dúvida. — Sorrio. — E como você quer contar a ele?
— Sozinho..
— Tem certeza?
— Sim.
— Será que não é bom começar a planejar o seu funeral? — Debocho.
— Haha, engraçadinha.
Sorrio.
— Sim, eu tenho certeza, acredito que ele provavelmente tentará me matar.
— Por isso, acredito que seria melhor que eu fosse junto.
— Não, eu tenho que contar sozinho, caso o contrário ele nunca me aceitará.
— Entendo, você está deduzindo que se eu for, junto com você, ele pensará que você está se escondendo de trás de mim, para diminuir a raiva que ele estará sentindo de você, por dormir com a filinha amada dele.
— Exatamente!
— Bem, eu não estava pensando mesmo em ir com você. — Sorrio. — Eu sei que meu pai ficará furioso, quando descobrir. E eu não quero ter que enfrentá-lo, por isso fico feliz que você sugeriu que fosse sozinho.
— Então, você já tinha decidido que não iria contar a ele, junto comigo?
— Não, nunca que eu faria uma coisas dessa com você querido. E é claro que eu contaria com você, mas só depois de vocês dois conversarem sobre o assunto. — Sorrio.
— Então, você está querendo me usar como oferenda humana, para acalmar a fúria de seu pai?
— Exatamente... Não!
— Sim ou não?
— Bem, sim. — Confesso envergonhada. — Mas, você sabe que ele te aceitará melhor, se apenas você for. — Continuo. — Além do mais, vocês dois são homens, se entendem melhor, e enquanto você estiver conversando com ele, eu irei conversar com a minha mãe.
— Não vale! — Ele fala insatisfeito. — Porque você tem que ficar com a parte calma e coerente, e eu, com o demônio banindo?
— Respeite meu pai Edward! — Disparo.
— E eu respeito, só que a reputação dele de ser um homem "rígido", vamos dizer assim, o procede. — Ele continua. — É injusto que eu tenha que ficar com a fúria dele, enquanto você fica com o um anjo calmo.
— Não sabia que você o temia tanto. Haha.
— Eu não tenho medo dele não! — Ele afirmar.
— Tem certeza? — Sorrio.
— Absoluta! — Ele suspira. — Só acho que o meu fim pode estar mais perto que nunca. — Ele fala cabisbaixo, me fazendo sorrir novamente.
— Haha.
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Quase Vinte Anos A Mais
RomanceRebekah Parker, é uma estudante de administração, ela vai para Chicago, e lá se apaixona pelo melhor amigo do pai.