Capitulo 31

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Rebekah Parker

Estamos dentro do carro, Edward está calado. Sinto que se eu abrir a minha boca para falar qualquer coisa, ele é capaz de explodir. E ainda por cima estou meio grogue, por causa das bebidas, se eu for falar algo, com certeza será alguma merda. Então, optei por ficar calada mesmo.

Depois de um tempo, chegamos em casa, e ele ainda não havia falado absolutamente nada. Saí de dentro do carro e ele saiu logo em seguida. Edward, passou por mim e foi em direção a porta.

— Está zangado? — Perguntei, porém, ele não respondeu. — Edward! Edward!

Gritei o seu nome, igual a uma criança birrenta, e ele apenas continuou a andar, sem me dirigir uma única palavra.

— Edward, Edward, Edward...

Comecei a cantarolar o nome dele. E antes de eu passar pelo batente da porta, tropecei.

— Ah! Inferno! Cacete! Merda!

Edward foi rápido e conseguiu me segurar, evitando que a minha bela bundinha beijasse o chão.

Edward, arregalou os olhos e eu não sabia ao certo, se ele havia arregalado os olhos pelo fato de eu ter tropeçado e quase caído ou por causa da série de palavrões que acabei de pronunciar em vó, alta.

— Você está bem? — Ele perguntou.

— Então, agora você decidiu falar? Se eu soubesse, teria caído na hora que saímos do carro.

Ele me ajeita e coloca a mão ao redor da minha cintura.

— Está zangado? — Pergunto novamente.

— Não. — Ele diz que não está, mas a sua voz chateada o entrega.

— Mentiroso.

— Não estou mentindo.

— Está mentindo sim.

Ele me conduz até meu quarto.

— Mentiroso, mentiroso... — Começo a cantarolar novamente.

— Shiu! Você vai acabar acordando as pessoas com essa gritaria.

— Viu só, como você está zangado comigo.

Edward finalmente se rendeu.

— Está bem, eu estou um pouco zangado.

Ed, me ajudou a entrar no quarto, me sentei na cama e ele começou a tirar os meus sapatos.

— Você não parece estar um pouco zangado. — Falo. —  Parece estar muito zangado.

— Não estou zangado, por que eu estaria? Tenho motivo para estar?

— Não, pois, eu estava apenas dançando com aquele cara bonito.

Falo e me levanto, para ir tomar banho. Edward, cerra o punho. E começo a levantar o meu vestido na frente dele. Vejo o exato momento em que ele arregala os olhos.

— Sem calcinha! — Ele grita.

— Oi?

— Você estava dançando com aquele cara, sem calcinha, Rebekah!

— Bem, sobre isso, é que esse vestido não combina com uma calcinha.

— Ele estava esfregando o pau na sua bunda!

— Não estava não.

— Estava sim.

— Estavamos vestidos.

— Minha nossa, grande coisa. Você estava sem calcinha, com esse vestido que só precisa levantar um pouco para poder enfiar o pau dentro de você.

— E daí? Você enfiou o seu pau dentro da minha mãe!

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