Em um certo dia, Kagaya, o Mestre dos Hashiras, tomou conhecimento do conflito entre Sanemi e Tomioka. Diante da seriedade da situação, ele convocou ambos para uma reunião na sala principal do Quartel General.
Kagaya, conhecido por sua sabedoria e calma, recebeu Sanemi e Tomioka com um olhar sério. Iniciando a conversa de forma firme, ele dirigiu-se a Sanemi.
Kagaya: "Sanemi, suas ações são inaceitáveis. A base dos Hashiras é a unidade e a confiança mútua. Você deve explicar suas razões para agir tão impulsivamente contra um colega."
Sanemi, confrontado pela dureza das palavras do Mestre, teve que enfrentar as consequências de suas ações enquanto Kagaya aguardava uma explicação. O ambiente tenso na sala refletia a gravidade do momento, onde as discordâncias entre Hashiras eram colocadas à prova diante da autoridade do Mestre Kagaya
Percebendo a necessidade de reconciliação entre Sanemi e Tomioka, Kagaya interveio de maneira sábia e orientadora. Ele olhou para ambos com seriedade, buscando restabelecer a unidade quebrada entre os Hashiras.
Kagaya: "Sanemi, Tomioka, lembrem-se dos tempos em que davam as mãos como companheiros. A força dos Hashiras reside na solidariedade e confiança mútua. Agora, deem as mãos e superem as diferenças."
O Mestre Kagaya, com sua sabedoria, esperava que esse gesto simples, mas simbólico, fosse o primeiro passo na reconstrução da amizade e confiança que um dia existira entre os dois Hashiras. Diante da autoridade do Mestre, Sanemi e Tomioka tinham a oportunidade de deixar para trás as hostilidades e fortalecer os laços que os uniam como caçadores de demônios.
Com um olhar de determinação, Sanemi e Tomioka trocaram um breve contato visual antes de estenderem suas mãos hesitantes uma em direção à outra. O gesto, carregado de significado, simbolizava não apenas a reconciliação entre eles, mas também a vontade de deixar para trás os conflitos do passado.
Ao unirem suas mãos, uma sensação de serenidade e alívio pairou sobre a sala. Era como se o peso das divergências e desavenças tivesse sido temporariamente dissipado, substituído pela esperança de um novo começo.
Kagaya observou com aprovação o gesto de união entre seus pupilos, consciente de que o caminho para a verdadeira reconciliação seria longo e desafiador. No entanto, aquele momento representava um primeiro passo crucial na jornada rumo à restauração da harmonia dentro do Quartel General dos Hashiras.
Com um aceno de cabeça, Kagaya expressou sua aprovação silenciosa, encorajando-os a seguirem em frente com determinação e humildade. O futuro dos Hashiras dependia não apenas de sua força individual, mas também da capacidade de trabalhar juntos em prol de um objetivo comum: a proteção da humanidade contra as ameaças dos demônios.
Diante do gesto de reconciliação, Sanemi sentiu uma onda de emoções conflitantes inundar seu ser. Apesar do desejo de seguir em frente, a raiva e a amargura ainda ferviam em seu coração, alimentadas pelas manipulações de Kanae e pelas cicatrizes do passado.
Enquanto segurava a mão de Tomioka, Sanemi não pôde conter a explosão de sentimentos que o consumiam. Sua mão tremia com a intensidade da raiva reprimida, e ele apertou a mão de Tomioka com força, quase como se quisesse transmitir todo o ódio que sentia.
Seus olhos faiscavam com uma fúria contida, revelando a profundidade de sua angústia e ressentimento. Embora tentasse resistir, a amargura dentro de Sanemi continuava a pulsar, ameaçando romper a frágil trégua estabelecida naquele momento de reconciliação.
Kagaya observou com preocupação a expressão furiosa de Sanemi, ciente do desafio que representava reconciliar corações tão inflamados pelo conflito e pela dor. O caminho para a paz interior e a verdadeira harmonia entre os Hashiras seria uma jornada árdua e cheia de obstáculos, mas era uma jornada que precisava ser feita.
