Capítulo 29

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- Oi Ashzinhooo! - Seu tom era de felicidade.

- Oi docinho! - Respondi na mesma intensidade.

As duas se sentaram na mesa que eu estava, quando o garçom chegou pedimos três cafés puro.

- Oi pra você também Erika. - Ela me olhou e levantou as sobrancelhas.

- Oi... desculpa, eu tô no mundo da lua hoje. - Ela falou mudando o semblante.

Ignorei o que ela falou e voltei a me concentrar em Elizabeth, que bebia seu café parecendo uma criança de tanto que sorria, o que a deixou assim?

- O que te deixou tão felizinha assim docinho? - Perguntei curioso.

Ela me olha, sorri e começa a falar.

- Fui convidada para ir ao baile. - Ela diz meio nervosa.

MAS QUE PORRA É ESSA QUE ELA ACABOU DE FALAR?

- QUEM FOI O DESGRAÇADO ELIZABETH? - Gritei e o casal de idosos que estava perto se assustou e sairam do local.

- C-calma Ash. - Elizabeth me pede gaguejando. - Eu falei que ia pensar tá bom, não aceitei. - Ela se levantou e pegou a carteira para pagar o café.

Tirei a carteira de sua mão e paguei o café dela, Erika me olhava assustada.

- Só responde quem foi o filho da puta! - Minha melhor amiga me puxa pelo braço e me tira da cafeteria.

- Porra Ash, aqui não. - Ela fala envergonhada, porque todo mundo estava  nos olhando.

- Entra no carro Elizabeth. - Ela entrou e colocou o cinto.

- E a Erika? - Ela pergunta preocupada.

- Ela sabe se virar sozinha. - Fechei a porta do lado dela e entrei no carro também.

- Onde a gente vai? - Ela perguntou olhando para mim.

- Na casa desse filho da puta. - Ela me olha desesperada. - Me fala quem é. - Falei seco.

Ela baixa a cabeça pensativa, ela não sabe o que responder consigo sentir isso.

- O que você vai fazer com ele? - Ela choramingou.

- Vou mostrar a ele para não mexer com o que é MEU. - Ligo o carro. - E vou te mostrar que você não precisa de outro homem além de mim. - Faço um sorriso de lado para ela.

- Se eu não te falar, o que você vai fazer? - Ela pergunta debochando.

- Vou te punir. - Deixo estampado meu sorriso perverso no rosto.

Ela só vira a cara para janela e consigo sentir ela sorrindo, ela sabe como vai ser minha punição, uma parte minha quer que ela não fale, a outra quer, para que eu possa matar o filho da puta.

- Tic Tac... os minutos está passando docinho. - Debochei. - Decide a punição ou me dizer o nome. - Ela se vira para mim.

- Se eu te falar o nome você vai me punir do mesmo jeito? - Ela sorri de canto.

- Depende. - Cheguei mais perto dela.

- Do que? - Ela questiona curiosa.

- Se você vai querer. - Cheguei mais perto dela, que respirava pesadamente.

- Jason... - Ela respirou fundo. - Jason é o cara que me chamou pro baile. - Ela me afastou.

- Ah docinho, achei que iria escolher a punição. - Comecei a dirigir. - Por que ficou tão feliz com o convite dele? - Questionei curioso.

- Ninguém nunca tinha me chamado pra ir ao baile, além de você. - Ela responde em um sussurro.

Ela olha pra mim e vê que estou sorrindo, ela fica me encarando por uns bons segundos, sem entender o motivo que eu estou sorrindo.

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