CAP 1🥀

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EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA.- Gritei, indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma velha mochila, onde procurei colocar o máximo de roupa que conseguia.

- S/N, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM.- Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim.

- Ah, não vou papai?- Falei com ar de deboche.- E quem vai me obrigar a ficar?- Disse colocando as mochilas nas costas, com toda a coragem do mundo junto a mim, pois meu pai era praticamente meu dobro, poderia me impedir numa facilidade só. Mas apenas ficou me encarando não acreditava que sua "menininha" havia se tornado tão inconsequente. - A questão é - continuei a falar. - Eu não fico mais um segundo de baixo do mesmo teto dessa vadia, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.

- S/n,querida...- Meu pai tentou se acalmar. - Você está sendo injusta com Cindy, ela é como uma mãe para você. - Senti vontade de vomitar, e meu sangue esquentar como se fosse explodir a qualquer momento, mais do que já havia.

- NUNCA MAIS. - Gritei. Mas logo respirei fundo tentando voltar a tom aceitável de voz. - Nunca mais mesmo, compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus a tenha. - Falei, pois minha mãe tinha morrido quando eu tinha apenas dez anos,e quando completei quinze meu pai conheceu Cindy, fazendo minha vida virar um inferno. - Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vadi... - Me segurei. - Mulherzinha, tentando tomar o lugar da minha mãe, e me tratandocomo um nada. Ela realmente conseguiu o que queria,eu vou embora. - Cindy observava tudo,as vezes dava até para ver seu sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali eu não ficava mais estava cansada de tudo.
00:30. Eu realmente não sabia para aonde iria essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém ao mesmo tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais rápida. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro, havia algumas peças de roupas, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me aarrependendo, com medo e com frio, apenas eu e minha ssegurança. Para onde eu iria? Droga. Até que veio na minha cabeça um apartamento que meu pai possuía, porém ficaria um pouco longe, eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia na minha mochila. Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos. Se eles não tivessem feito gracinha, eu nem perceberia.

- Ei, garota. Isso é hora da princesinha estar na rua? - Continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.

- Qual é gatinha?! Vai mais devagar, rápido assim,só na cama. - Os garotos riram é até onde deu pra ver haviam quatro, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para atrás, em minha cabeça eu só conseguia pensar "continue andando".

- Olha, Jack, eu acho que ela está com pressa, hein?! - Um garoto com a voz maravilhosamente rouca falou, e logo começou a rir.

- Ei, delícia, não corre não. - Falou um dos garotos, não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo se medo, confesso, mas ao mesmo tempo eu já estava me irritando com aqueles babacas e meus pés já estavam doendo de tanto eu andar rápido. Então senti uma mão segurar meu braço com força.

- Qual parte do "Ei, delícia, não corre não" você não
entendeu? - Um garoto com os olhos lindos verdes falou.
Ele tinha um olhar um tanto malicioso.

- Merda,qual é o seu problema? Me larga seu idiota. - Falei tentando tirar suas mãos do meu braço direito. Pude observar que todos estavam se divertindo, exceto um garoto de cabelos castanhos, e maravilhosos olhos verdes, ele realmente era lindo e parecia estar entediado. Até que eu me dei por conta de quem realmente ele era, e estremeci. Seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.

- Falou gays. To largando. Ah, e peguem e leve com essa mini vadiazinha aí. - Ele riu, e virou-se de intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato dele ter se referido daquele jeito a mim e resolvi me pronunciar. Com muita coragem, claro.

- Do que você me chamou, seu resto de Johnny Bravo? - Perguntei, levando minhas mãos á cintura, como se tivesse alguma moral com ele, e totalmente enraivecida com todas a merdas que estavam acontecendo naquele dia. Mas antes me soltei das mãos dos garotos de olho a verdes e fui para o meio, a fim de falar umas verdades para aquele idiota. Eu sabia quem ele era, e mesmo assim eu estava pouco me importando. Ele virou-se para mim, me olhando de cima a baixo com expressão séria e ao mesmo tempo.

- Te chamei de mini vadiazinha. Por que? Algum problema? - Ele disse chegando mais perto, me
encarando tentadoramente, ele tinha um olhar
desafiador.

- Quem você acha que é pra me chamar assim? - Ele era o líder da darkside, uma das maiores gangues da cidade, todos só ouviam falar neles, mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia porque morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua,e minha melhor amiga, Amber já havia me falado deles, ela sabia de tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situava no nosso bairro. E como ela descobriu que eram eles os membros da gangue? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esse garotos se mudaram para o nosso bairro e ela ficou curiosa para saber quem era o garoto de olhos azuis,o aí ela achara lindo, então uma vez ela seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer cair do bolso uma "Folha de Plátano" feita de metal, onde continha a seguinte informação: "Hardin Scott - Lider - Darkside". Diz ela que quase caiu de cara dura. Eu sairia do quase. Acontece, que depois que ela descobriu isso, ela viciou-se mais ainda nele.... Hardin Scott.

- Prazer Hardin... Hardin Scott.- Ele disse e eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante do maior cafajeste de Los Angeles, e mesmo assim, ele era o sonho de todas as meninas iludidas (Como minha melhor amiga) e também por quebrar o coração delas (ainda bem que Amber nunca havia criado coragem para chegar perto dele, entendo o porque).

- Eu sei quem você é. - Falei indiferente.

- Sabe? - Ele arqueou as sobrancelhas. -Como?- Droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um Canadian, acho que me mataria, pois que nem eu disse, ninguém sabe quem faz parte da Darkside, só sabem que existe
a gangue, mas não sabe quem são seus verdadeiros membros, eles fazem de tudo pra ser perfeito, sem nenhum descobrimento por parte de ninguém. Apenas a Amber e eu.

- Eu confundi você com uma pessoa. - Menti.

- Eu sou inconfundível. - Ele disse. - E você é ridícula.
- Você também não passa muito de ser um ridículo. - Falei o olhando friamente nos olhos.

- Você devia me temer.

- Só porque você é líder de uma gangue?- Entreguei o jogo e vi a merda que eu havia feito. Hardin olhou para os garotos incrédulo.

- Você sabe demais. - Ele disse, dando meia volta. - Drews, levem ela para o apartamento, amanhã eu vou ver o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como um bom bife. - Ele disse mordendo os lábios. - Se é que vocês me entendem.

- O que? Droga, me solta, eu quero voltar para a casa. - gritei, ao sentir o tal do Connor, e mais dois garotos me colocando dentro de uma Range Rover Preta, tentei me debater, mas o desespero era tanto que acabei desmaiando.


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Espero que tenham gostado.
e me desculpem por qualquer erro
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POSSESSIVE  -Hardin ScottOnde histórias criam vida. Descubra agora