Cap 10🥀

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Seus filhos da puta, PAREM. - Gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralada. Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, era vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda.

- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente,  enquanto Scott e Max quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.

- Esse viadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... - scott disse como uma criança, mas sempre com o seu típico só disso debochado.

- Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, S/n. Vai saber o que ele queria... - Max falou ofegante e quase que eu disse "continuem aí brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não, ao invés disso, apenas disse:

- Está tudo bem Max. Para mim Scott não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. - Hardin  disse como se estivesse ameaçando Max, e ele estava.

-Tem certeza, flor? - Max debochou. - Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou, bichinha. - Hardin disse. - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso?

Então tá. - Hardin disse e partiu para cima de Max, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

- Eu vou falar só mais uma vez... - Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar.

- PAREM. - Gritei novamente. - Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. - Hardin e Max se olharam rapidamente.

- Você me assusta, S/n Manchester... E olha que ninguém me assusta. - Max disse.

- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. - Hardin implicou. - Mas enfim... Para que cortar, gata? Se você pode fazer outras coisas... - Hardin disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que Leon tentou ir para cima dele novamente, mas eu impedi.

- Ok gente... Acabou o show. - Me dirigi aos vizinhos. - Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary, vai lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. - Sr. George, vai lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...

- Mas eu não estava fazendo nada. - O homem retrucou. Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, obrigada por comparecerem. - Os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Scott e Max discutiam. Me virei para os dois. - Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei.

- Mas eu quero falar com você. - Hardin insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito Bad Boy.

- Mas ela não quer falar com você. - Max decidiu por mim.

- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas mina.

- Nossa, olha quem falando Hardin Scott, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas

ele falou aquilo apenas para implicar.
- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Hardin mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO HARDIN.

- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Scott disse.

-Comi sua mãe. - Max repetiu, e então, Hardin  partiu para cima dele é os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.
Havia uma mensagem do meu pai dizendo que ele "dormiria no escritório"... Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Cindy entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

- Oi pirralha, a janta já está pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

- Que deus a tenha. - Ela debochou. - Mas agora... eu mando aqui.

- Não sonha, Cindy... Um dia sua máscara cai. - Falei.

- Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheia de rugas.
Não consigo nem pensar. - "Oi burrice" pensei comigo
Então pirralha... já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou pra casa da minha querida vó. - Mentira. - Só volto amanhã.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei. - Impliquei.

- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.

- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você é uma prostituta. - Falei, enquanto pegava uma maçã e mordia. Cindy ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.
E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Hardin  nesse mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Hardin  vivíamos em mundo completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.
Tirei os fones, porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustada. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto do meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo nojento... Eca...

POSSESSIVE  -Hardin ScottOnde histórias criam vida. Descubra agora