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Michel caiu ao meu lado na cama ofegante. Seu peito largo e forte subia e descia violentamente.

Eu estava igual, se não pior.

— Você acabou comigo gata — se virou na minha direção me lançando um de seus sorrisos largos e brilhantes. Eu retribui olhando para ele de relance.

Michel se sentou se curvando para pegar a calça social que estava jogada ao lado da cama, de la tirou uma caixinha de veludo preta, no mesmo momento me sentei na cama em expectativa,  adorava ganhar presentes mesmo que simples vindo dele, na verdade todos que vinham dele eram simples.

— Quero me casar com você — ele disse com os olhos brilhantes virando na minha direção.

— Você faz esse pedido após a gente transar?! — disse indignada e o moreno me olhou confuso — Tinha que ter feito algo grande — revirei os olhos negando com a cabeça.

— Me desculpa gata, eu achei que você não se importava com essas coisas — falou analisando a caixinha pensativo.

Tudo bem que ele não tinha dinheiro, mas poderia ter se esforçado um pouquinho mais, afinal, não é jogar a caixinha na minha direção.

— Mas me importo — disse lentamente.

— Comprei um anel com um diamante enorme, do jeito que você sempre sonhou — comentou manhoso, sorri no mesmo instante tomando a caixinha de sua mão e abrindo afoita, o anel era de prata com uma pedra de tamanho razoável, eu esperava maior para meu casamento mas dava pro gasto e alem de tudo, Michel não tinha dinheiro, estão me surpreendeu ao me dar um anel com diamante — Aceita ser minha mulher para sempre, Emma?

— Não foi do jeito que sonhei, mas aceito, contanto que seja numa ilha do Havaí a lua de mel — vi ele ficar levemente branco, me forçando a rir — Eu vou pagar a lua de mel — ele ia abrir a boca para falar algo mas coloquei meus dedos em sua boca para silenciar ele — Como comprou o anel? Sei que está além de suas condições financeiras.

— Eu juntei durante um ano dinheiro, tinha umas economias guardadas também, sempre quis lhe dar um anel especial para pedir você em casamento, você não é mulher de uma simples aliança de ouro — graças a Deus, que ele teve esse bom senso.

Mas fiquei um pouco comovida, Michel era único, atencioso até que ponto um pobre poderia ser, ele seria um bom marido e sei que administraria bem as terras do meu pai. Eu nunca conseguiria de qualquer forma. Sorri e dei um beijo em seus lábios.

Após um ano e meio de relacionamento eu achava um pouco cedo se casar, mas eu estava feliz, afinal, nunca senti nada do que sinto por ele com nenhum dos meus antigos casos amorosos.

— Eu te amo gata, vou te fazer uma mulher muito feliz durante nisso casamento  — piscou um dos olhos para mim.

— Não espero menos que isso, querido.

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