3° Em direção a Hogwarts

35 4 7
                                    

9¾🚂🏰

— Ah, meu santo Merlin. — Falou mamãe, andando de um lado para o outro da casa. — S/n, você tem certeza que pegou tudo?

— Sim mãe, eu peguei.

Havíamos arrumado minha mala havia uma semana, para não esquecermos nada. Mamãe continuava insistindo que estávamos esquecendo algo.

Olhei para o relógio.

— Mãe, vamos nos atrasar, — falei aprontando para o relógio.

— Aí, meu santo Merlin, vamos, S/n. Por que você não me avisou que estava tarde assim? — Ela andou em direção a porta.

─── ⋆⋅☆⋅⋆ ──

Depois de tanto dirigir, havíamos chegado a estação de trem. Mamãe tirou minhas malas do carro, colocado em um carrinho.

Segurou meu braço e juntas corremos em em busca da plataforma 9¾.

Chegamos em frente a uma grande parede de tijolos.

Mamãe segurou meus ombros, se abaixando para ficar da minha altura.

— Escuta S/n, não fica com medo, tá? Isso aqui, - Apontou para a perede de tijolos. — É um portal, do outro lado está a plataforma 9¾, certo?

Concordei com a cabeça.

Ela se levantou.

— Segura com força.

Agarrei o carrinho com força, enquanto caminhamos em direção a parede.

Fechei meus olhos com força, me preparando para um baque que nunca veio.

Abri meus olhos vendo o trem enorme, olhei para cima vendo a placa que indicava, plataforma 9¾.

— Vamos S/n.

Mamãe estava mais nervosa do que eu.

Logo colocamos minhas malas no trem, e nos preparamos para nos despedir.

— Mamãe vai sentir muita a sua falta, — ela estava abaixada para ficar na minha altura, seus olhos cheios de lágrimas. - Vou ficar sozinha sem você. — ela me abraçou com força.

— Também vou sentir saudades, mãe.

Ela me encarou e sorriu.

— Tá, agora vai, — disse enquanto ficava de pé, e enxugava as lágrimas.

Entrei em uma cabine que não havia ninguém, me sentei ao lado da janela.

Mexia toda hora nos meus dedos, nervosa.

— Ah, oi, será que eu posso ficar aqui?

Olhei em direção a voz, vendo um menino de rosto redondo, baixinho e gorducho.

Fiz que sim com a cabeça, ele sentou de frente para mim.

— Me chamo Neville, Neville Longbottom. — estendeu sua mão.

— Me chamo S/n, S/n Greedy. — Apertei sua mão.

A porta foi aberta novamente.

Era um menino pálido, com cabelos cor de palha.

— Posso ficar aqui? — Perguntou ele.

Eu e Neville concordamos com a cabeça.

Ele se sentou ao lado de Neville.

— Me chamo Simas Finnigan. — Falou sorrindo.

Eu e Neville nos apresentamos ao garoto.

O trem apitou, avisando que já estávamos prontos para parti.

A porta abriu novamente, dessa vez era uma garota.

Seu cabelo era volumoso e encaracolado, da cor castanho escuro.

— Posso ficar aqui?

Eu e os meninos concordamos com a cabeça. Ela se sentou ao meu lado.

— Me chamo Hermione Granger.

Eu e os meninos nos apresentamos, ela sorriu.

— Estou tão ansiosa, e vocês? — Falou Hermione.

Simas concordou com a cabeça.

Senti quando o trem começou a andar.

Olhei para a janela, em busca do rosto de minha mãe.

— Estamos partido. Ainda não consigo acreditar que tudo isso é real. — Falou Hermione, animada. — Quando minha carta chegou, fiquei nervosa, meus pais nem acreditaram. Só vou acreditar que tudo isso é real mesmo quando chegarmos lá. — Falou rápido.

Vi minha mãe acenando, sorri e acenei.

                              ~∆~|~∆~

Já havia se passado uns 3 minutos que o trem estavam andando, Hermione não se calava um segundo.

Fiquei o tempo todo olhando a paisagem.

— Que animais vocês trouxeram? — Perguntou Hermione. — Eu tenho um gato, o nome dele é Bichento.

— Uma coruja, — disse Simas.

— Eu tenho um sapo.

— Um sapo? — Perguntou Hermione, levantando uma sombrancelha.

— É o nome dele é Trevor, ele está aqui. —  Disse o garoto, procurando o sapo. — Ah não.

— O que foi? — Perguntou Hermione.

— Eu não sei cadê ele, — sua voz ficou fraca, ele parecia segurar o choro. — Minha vó vai acabar comigo, — disse ele, agora com lágrimas escorrendo por suas bochechas.

— Não se preocupe, eu vou te ajudar a procurar, — falou Hermione, se levantando.

— Eu também vou, — disse Simas.

— É mesmo? — falou Neville, enquanto passava o nariz que escorria pela manga de suas vestes.

— Sim, — falou Hermione, me encarando.

Os três me encararam.

Suspirei, apoiei minha cabeça na minha mão, voltando a olhar a paisagem.

Escutei quando eles abriram a porta da cabine e saíram.

𝕬 𝖌𝖆𝖗𝖔𝖙𝖆 𝖉𝖆 𝕾𝖔𝖓𝖘𝖊𝖗𝖎𝖓𝖆 Onde histórias criam vida. Descubra agora