Jantar a dois

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Aníbal:
O que será que eu faço nesse bendito jantar?. Sei de tantas coisas que a tintim gosta de comer, mas escolher só um é um pouco difícil. Ah! Já sei que vou fazer. A Martina ama macarrão ao molho alfredo com alguns detalhes por cima, que até sei qual colocar. E de sobremesa, o seu doce preferido, alfajor de chocolate com recheio de doce de leite, que ela, se deixar, comer uns 10 sem parar.

É, isso mesmo que eu vou fazer. Mas vou precisar de ajuda de um certo grupo, que até agora estão me ajudando bastante na luta para esconder os meus sentimentos daquela mulher.

Por estar jogado no sofá, peguei o meu celular que estava ao meu lado, e logo fui mandar mensagem pro Zé Rafael, pedindo para que ele e o resto do pessoal me ajudasse a comprar as coisas para hoje a noite.
(...)
Já indo de carro até o lugar o que Zé me deu o endereço, pois segundo ele, lá vendia tudo o que estava procurando para o jantar com a Martina.

Chegando no lugar, de longe eu já poderia ver o grupo dos malucos, que me aguardavam pacientemente pela minha pessoa.

Estacionei o carro na vaga que tinha achado ali no meio de vários carros no centro da cidade. Peguei os meus pertences que iria precisar e logo sai para ir ao encontro dos meninos.

— olha só, a quarteto resolveu vir tudo junto para me ajudar, que bonitinho. Solto um deboche logo que me aproximei do grupo.

— o deboche já está começando a fazer efeito no argentino, pessoal. Pique comenta, e eu apenas riu. — você já tá andando com a minha esposa, Aníbal?.

— não, não estou andando com a Melissa, Piquerez. Respondo rindo simples do final. — mas enfim, primeiramente posso saber o motivo de vir todos você juntos?.

— estamos nos prevenindo de outro desse grupo, cometer uma merda grande, pra tentar conquistar uma gata do time feminino do palmeiras, que no caso a Martina é muito. O Veiga comenta e eu apenas observo.

— é isso é verdade, a Martina sempre foi gata. — não é atoa que sempre foi a mulher que mais chamou a atenção no racing não só no quesito jogar bem pra caramba, mas também na beleza.

— e foi nessa que você se encantou, né. Rios complementa as minha palavras, me deixando um pouco envergonhado.

— é, exatamente isso, Richard. Respondo e ele começam a rir da minha cara de sem jeito que fiquei. — mas também tem a doçura dela, que foi um dos motivos que fez um monte de gente gostar dela lá no clube.

— vamos ver se essa doçura dela vai durar no meio daquelas cavalas, principalmente da Melissa, que adora converter as meninas para serem barraqueiras igual ela. Foi a vez do Zé comenta, fazendo o marido da musa do time rir. — exemplo disso, a Gabriela, mulher do colombiano aqui,  quando ela chegou no time, não tinha mulher mais tranquila que ela até aquele ponto. — depois que ela começou a andar com a senhora Piquerez, a menina desandou totalmente.

— tadinha, não fala assim da minha Gabi, cara. Richard responde se segurando para não rir alto das palavras do amigo.

Naquela altura do campeonato eu estava tentando segurar o riso também.

— mas enfim! Vamos logo, que eu preciso comprar muitas coisas e o tempo não para não. Aviso e logo o grupo concorda comigo e enfim seguimos o nosso caminho.

O lugar onde aqueles malucos haviam me trazido, era meio que um mercado com produtos típicos vindo da Argentina. Sinceramente gostei muito de saber que posso sempre que senti saudades de casa, vir aqui e compra os ingredientes para fazer uma bela refeição no jeito argentino que eu tanto gosto.

Mas enfim, logo que entramos no estabelecimento, já fomos rápido atrás das coisas que eu precisava.
(...)
— acho que já pegamos tudo o que você precisa. Diz rios.

Meu amor secreto (ANÍBAL MORENO)Onde histórias criam vida. Descubra agora