Porque parou?

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Martina:
— ué, a Raquel já foi?. O argentino pergunta logo que chega na sala com a sua camiseta seca no corpo.

— é, ela deixou aqueles documentos pra você e logo foi embora, avisou que não iria atrapalhar a gente. Sorriu largo, que logo de rebate recebo um olhar desconfiado dele. — o que foi?.

— Martina, o que você fez?.

— eu não fiz nada. Respondo. — ela apenas quis embora e eu não quis segura ela aqui.

Ele continua a me olhar desconfiado.

— o que foi, heim, Aníbal? — não acredito em mim, não?. Cruzo os braços em baixo dos meus seios, e finjo uma cara de brava.

— sendo bem sincero... não, eu tô duvidando muito que a Raquel foi embora assim do nada.

Olho feio de verdade agora pra ele.

— tá bom então, se você não acredita em mim, eu vou voltar pro meu apartamento. Aviso, indo pegar o meu celular, que se encontrava em cima do sofá.

Na hora que achei que iria pegar o meu aparelho celular, sinto um abraço se enroscar na minha cintura, me impedindo de me aproximar do meu telefone.

— nada disso, você não vai embora coisa nenhuma. Ele avisa, me fazendo criar uma sorriso bobo ao ouvir as suas palavras.

Volto a ficar de frente pra ele.

— Ani, querido, eu preciso ir descansar para meu primeiro treino com as meninas, amanhã.

— descansa aqui comigo. A sua resposta foi um pouco confusa para minha pessoa.

— como é? Você está me pedindo para dormi aqui com você, é isso mesmo?.

Ele balança a cabeça positivamente.

— seu apartamento tem quarto de hóspedes?.

Ele me olha sério...

— quem disse que você vai ficar no quarto de hóspedes?. A sua pergunta faz meu coração disparar de medo.

Olhei um pouco assustada para ele.

— não! Aníbal, eu não vou dormi na mesma cama que você!. Deixo claro.

— e porque não?. Ele pergunta cruzando os braços.

— porque pra dormi na mesma cama, eu tenho que ter confiança em vc para isso.

Ele inventa de fingir uma cara de triste.

— nossa, dona Martina, como você teve coragem de achar isso da minha pessoa. Ele aponta para si mesmo. — eu nunca que encostaria em você com intensão de malícia, princesa.

Olho com os olhos semi cerrados para ele.

— bom mesmo que você assim. Respondo.

— quer dizer... Que só encosto se você se você quiser.

Dou um tapa fraco no seu braço.

— Aníbal!. Repreendo ele, recebendo um sorriso travesso no final.

— to brincando, pequena. Ele rebato rindo no final. — mas enfim, vamos? Eu já...estou com sono. Ele para no meio das palavras para bocejar.

Dava para pertence os seus olhos miúdos, pesados de sono.

— ir? Mais eu não disse nada sobre ter topado dormi com você. Me faço de difícil.

— aé? Então já que você não quer dormi comigo, espero que tenha carona para ir para treino amanhã, por que eu não vou ti levar. Ele rebate com uma carta mestra na manga.

Meu amor secreto (ANÍBAL MORENO)Onde histórias criam vida. Descubra agora