Após o falecimento de seu padrasto, Sofia e sua mãe não vê outra alternativa a não ser se mudar para outro estado.
Sofia Rivera, uma jovem de 18 anos entra em uma faculdade para cursar economia afim de sua independência financeira. Ela só não espera...
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Texas, Estados Unidos. 14 de março, 2023.
cheguei em casa quase meia noite, depois de ter deixado Sofia em casa dei uma volta na rua para distrair a mente.
eu sinto paz quando estou com Sofia, sua presença me causa isso. é uma sensação boa e ao mesmo tempo inexplicável. nunca conheci alguém como a Sofia e ela tenta esconder que não se importa mas no fundo eu sei que ela deve sentir o mesmo, ou talvez eu seja um idiota por pensar assim.
eu sinto uma vontade imensa de tê-la por perto, eu quero ouvir sua voz, sentir seu cheiro e sua pele. eu nunca me imaginei sentir isso, eu apenas quero que ela seja minha, e só de imaginar ela sendo tocada por outro eu sinto raiva por isso.
quero protege-lá, quero fazer ela se sentir segura. ela tem medo de me amar e dói saber disso. ainda sinto o gosto de sua boceta em minha língua, e só de imaginar isso eu já fico duro pra caralho.
entro em casa e me deparo com uma mala na porta. o filho da puta voltou.
sem que ninguém perceba, subo as escadas e vou em direção ao meu quarto, provavelmente estão dormindo.
me deito e suspiro, só de pensar que amanhã vou encontrar Christian nessa casa me dá nojo.
(...)
15 de março, 2023.
acordo com a claridade batendo em meus olhos e estranhei não ter tido o pesadelo sendo que acabei nem tomando remédio.
pego meu celular mostrando ser 6:16h e algumas menssagem da Kiara, essa garota não me deixa em paz.
me levanto e vou ao banheiro lavar o rosto, escovar os dentes e desço até a sala de jantar encontrando mamãe sentada sozinha tomando café.
- bom dia, mãe - digo.
- bom dia filho, café? - diz.
assento com a cabeça e então me sento pegando algumas torradas, uvas e um pouco de café.
- Christian chegou ontem não foi? - pergunto.
- sim filho - seu brilho some do rosto.
- ele te fez alguma coisa? - dou uma mordida na torrada.
- não filho - põe sua mão sobre a minha - ainda não.
suspiro aliviado mas ainda sinto raiva.
- como está se saindo na faculdade? - mamãe pergunta.
- até que bem, apresentei um trabalho ontem.
- sério? que bacana filho.
- você está indo na empresa? - pergunto.
- vou hoje - afirma.
ficamos em silêncio por um tempo.
- bom dia família - o homem que me atormenta todas as noites aparece.