θΙΙ. rumores

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notas do autor:
1°:quando a letra estuver em megrito são características de algum personagem (:3)
2°:chorei escrevendo esse e o 3° capitulo (🤣😭😰)
3°:possivel TW: falas homofobicas;
boa leitura <3;

                                         **

Tweek chegou em casa já repensando suas palavras;

Porque eu falei aquilo?! EU queria um encontro, na verdade, não só como amigos! Porra...

Tweek encarou o caderno de desenhos em cima da sua mesa:

-Não custa nada continuar aquele desenho.- agarrou o caderno e sentou-se na escrivaninha, abriu na pagina onde estava a anatomia
incompleta e começou a rabiscar a folha.
Nem ele sabia quem aquele desenho se tornaria quando acabasse.

Bom, finalmente ele tinha terminado a anatomia:

-Esse desenho vai se tornar aquele garoto Tucker, hm, fodasse.- Começou a desenhar cada detalhe que lembrava do moreno; cabelos  morenos para fora do gorro, os olhos castanhos lindos, a pinta fofa logo abaixo do olho, a cicatriz de um hematoma que tinha em baixo da maçã do rosto, o nariz revirado e inclinado e seus cílios longos até demais para um homem:

-Ele é tão lindo.-Logo após perceber oque disse, tampou boca com abas a mãos pensando oque seus pais pensariam se tivessem ouvido aquilo.

-Tweek... Com quem está falando..?- Sua mãe, Karen entrou no quarto já preocupada.

Merda, falei alto demais.

-Mãe!- Fechou o caderno e o escondeu o mais rápido que pode. -Eu... eu...-percebeu um passarinho azul que estava sentado em uma arvore ao lado da janela do loiro. -eu estava falando do passarinho ali da janela! É... sim, o passarinho...

-Oh, sim, eu vejo... seu pai e eu queríamos conversar com você lá em baixo, você pode descer?

-An, c-claro.

Que caralhos eu fiz dessa vez?

Tweek seguiu sua mãe até a sala de jantar:

-Tweek, filho, você sabe que a gente se preocupa muito com você certo?

-An, sim, mas o-oque vocês queriam falar comigo?

-Ah, ouvimos falar que você se esbarrou com o prodígio dos Tucker e até encostou em seu braço, é verdade?

-An, eu... eu não sei dizer se...

-Você sabe... há rumores de que ele é... bem... bicha. Não queremos você conversando com esse tipo de gente, ainda quando é o filho dos Tucker.

-E-eu, eu não sabia que ele era... mas também não o reconheci quando nos esbarramos...-Haha, mentiroso.

-De qualquer forma, não queremos você falando com ele.

-Mas eu... -Tweek lembrou que não podia desabafar com seus pais, até porque eles não o entenderiam, então logo fechou a cara. -Eu... eu acho que por mim tudo bem... Eu vou subir até o meu quarto.

[...]

Enquanto Craig pensava em como se declarar ao menino que conhecera a dois dias, sua irmã entra no quarto pra da-lo uma noticia não muito agradável:

-Craig, mamãe e papai querem falar com você la em baixo.

-Ah, oque eles querem, Tricia?

-Eu não sei, só me pediram para te avisar.

-Oh, sendo assim, já estou descendo.- Craig fechou os olhos por alguns segundos para se levantar e quando estava de pé, abriu seus olhos e se dirigiu até a sala de convéns:

-Craig, querido, sente-se, por favor.- Laura foi a primeira a se pronunciar, doce como sempre.

-Oque aconteceu?

-Sua mãe e eu ouvimos que você é gay, é verdade?- O velho e antigo, Thomas Tucker, preconceituoso e impetuoso como sempre.

-Eu não sou! Obvio que não! Não sei onde vocês ouviram isso, mas com certeza não é verdade!- Poxa, mais um mentiroso.

-Eu espero mesmo que não... pois se a cidade descobrir- Laura goi interrompida pelo próprio marido:

-Eu espero que não seja, Craig Tucker. Se você for eu faço questão de matar você com minhas próprias mãos.- Craig ja estava suando frio, como pode seu pai ser tão sem sentimentos assim?

-Thomas... por favor, não fale isso, ele é seu filho.

-Ele precisa ouvir isso! Ser for viado, merece morrer. Pecadores assim, não merecem estar vivos.

Laura se virou para Craig:

-Craig, querido, nossa conversa já acabou, pode voltar ao seu quarto, eu vou ter uma conversinha com o seu pai.

-Ah, sim, obrigado. Boa noite mãe, boa noite pai.

Craig subiu as escadas segurando as lagrimas que tentavam escorrer do seu rosto.

Fechou a porta e desabou-se em lagrimas.

Como pode... porque ele é tão cruel? Eu só queria ser normal...

corrida até o ouro- [ᶜʳᵉᵉᵏ]Onde histórias criam vida. Descubra agora