Prólogo

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* Essa história é uma adaptação do livro algo belo, da escritora Jamie McGuire todos os diretos a ela.

* Essa história é uma adaptação do livro algo belo, da escritora Jamie McGuire todos os diretos a ela

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Hyunjin

— Para de ser mulherzinha — disse chan, me dando um soco no braço.

Franzi a testa e olhei ao redor para ver quem tinha escutado. A maioria dos meus calouros estava ao alcance do ouvido, passando por nós rumo ao refeitório da Universidade Eastern para receber orientações. Reconheci vários rostos do Colégio de Eakins, mas havia muitos mais que eu não conhecia, como os dois garotos que andavam juntos— um deles com um cardigã, e o outro com cabelos dourados  e short curto. Ele olhou na minha direção por meio segundo e depois continuou, como se eu fosse um objeto inanimado.
Chan levantou as mãos, exibindo um grosso bracelete de couro preto no pulso esquerdo. Eu queria arrancá-lo e bater nele com o bracelete.

— Desculpa, Hwang Hyunjin! — ele gritou meu nome enquanto olhava ao redor, parecendo mais um robô ou um ator canastrão. Depois sussurrou, se aproximando: — Esqueci que não posso mais te chamar assim... pelo menos, não no campus.

— Em lugar nenhum, seu babaca. Por que você veio, se era pra ser tão idiota? — perguntei.

Com os nós dos dedos, chan deu um tapinha sob a aba do meu boné, quase o derrubando antes de eu conseguir pegá-lo.

— Eu lembro direitinho do dia da recepção aos calouros. Nem acredito que já se passou um ano. Sinistro, porra. — Pegando o isqueiro no bolso, ele acendeu um cigarro e soprou uma nuvem de fumaça cinza.

— Você que é sinistro, porra. Valeu por me mostrar aonde ir. Agora se manda.

— Oi, chan — disse uma garota na beira da calçada.

Ele fez um sinal com a cabeça para ela e depois me deu uma cotovelada com força.

— Até mais tarde, primo. Enquanto você estiver escutando um monte de merda chata, eu vou estar com as bolas enfiadas naquela morena.

Chan cumprimentou a garota, quem quer que fosse. Eu já a tinha visto nos porões do campus no ano anterior, quando vim com ele ver suas lutas no Círculo, mas não sabia o nome dela. Eu poderia observá-la interagindo com chan e descobrir tudo que eu precisava saber. Ela já estava conquistada.
A contagem semanal de chan tinha diminuído um pouco desde o primeiro ano na faculdade, mas não muito. Ele não dizia nada, mas eu percebia que ele estava entediado com a falta de desafios representada pelas colegas do campus. E eu estava louco para conhecer alguem que ele não tivesse curvado sobre o nosso sofá.

A porta pesada precisava de mais do que apenas um empurrão, e eu entrei, sentindo o alívio imediato do ar-condicionado. Mesas retangulares unidas, ponta com ponta, formavam cinco fileiras, estrategicamente separadas em áreas para facilitar o fluxo e o acesso à fila da comida e ao bufê de saladas. Havia uma única mesa circular num canto, e lá estava o loiro com seu amigo e um cara chamativo com um falso moicano descolorido que parecia ter dado de cara numa parede.
Darius Washington estava sentado na ponta da fileira de mesas, perto o suficiente da mesa redonda, e eu esperei que ele me visse. Quando me olhou, acenou para mim, como eu imaginava, e eu me juntei a ele, empolgado por estar a menos de três metros do loiro.

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