Prólogo

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N.I
É uma fic antiga que eu postei no spirit, apaguei, reescrevi, postei de novo no spirit e agora tô postando aqui. Enfim, espero que gostem :).
Essa história não possui o mesmo lance das outras fics de Diabolik lovers, é mais uma comédia romântica clichê que foge totalmente do padrão.

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Antes...

O carro de luxo cessou sua viajem em frente a enorme mansão diante de si. O som de freio de mão ao ser puxado como o som das duas portas abertas e sendo postas para fora as figuras adultas que retiravam a filha mais velha do carro, está que observava com uma expressão curiosa ao redor. A mulher mais velha soltará um suspiro envolvendo a mão da primogênita na sua, lançando um olhar severo ao marido que decidira trazê-la junto a eles.

— Espero que esteja certo em trazê-la junto, Cole. — declarou a matriarca junto a resmungos desviando o olhar.

— Fará bem a ela, Cintia. Em breve será minha sucessora. É importante que Jessica se habitue a rotinas de reuniões e deveres. — anunciou Cole após ajustar a gravata e caminhar dentre os portões após serem abertos.

Jéssica não soltou a mão da mãe enquanto observava o lugar de aparência um tanto mórbida, um olhar crítico e julgador diante de qualquer coisa ou presença que lhe trouxesse incômodo. Sua mãe lhe ensinou a não sucumbir a nenhum medo ou receio, independente onde estiver mostrar que possui o controle mesmo não tendo. A postura impecável para uma criança de oito anos enquanto seguia os progenitores junto a um tal de Richter para mansão adentro.

— KarlHeinz os aguarda. — declarou o mais velho sinalizando as escadas — Levarei a vossa filha ao jardim, junto aos outros.

Cíntia dobrou os lábios olhando com receio para Cole no qual apenas deu de ombros, a mulher de fios claros mesclando em tons de raios solares junto a de flocos de neves direcionou seu olhar gélido a primogênita, levando o indicador ao queixo da prole o erguendo e arrumando sua postura.

— Cabeça erguida. Não desvie o olhar e se comporte. — murmurou em um tom sério finalizando sua cerimônia comum antes de seguir o marido.

Jéssica foi levada ao jardim mantendo a postura na qual lhe foi instruída enquanto acompanhava a figura mais velha que sinalizou ela estar livre pelo recinto. Suspirou disfarçadamente se perguntando por quanto tempo teria que manter aquela fachada, nessas horas desejando voltar para casa e voltar a dormir. Sua presença fora notada pelas outras crianças no recinto enquanto se afastava o suficiente e se sentava em um dos bancos, balançando os pés suspensos no ar no aguardo dos pais enquanto remexia na gargantilha fina no pescoço. Mordeu o interior da bochecha mantendo a atenção e observando o ambiente onde estava.

— Quem é você?

Talvez nem com tanta atenção, não evitou o pequeno susto que teve com o albino sentando-se ao seu lado a olhando com um olhar curioso enquanto ela se endireitou e limpou a garganta.

— Jéssica. — respondeu se recostando no bando com o olhar caído nas rosas — Não precisa dar bola pra mim, só estou aqui por causa dos meus pés.

Talvez sua mãe a repreenderia por essa resposta, mas a essa altura do campeonato a menina já não estava mais com muito saco para aquela besteira de etiqueta.

— Difícil não notar sua presença. Nunca vem ninguém aqui. — respondeu o garoto que até então desconhecia imitando o ato de se recostar no banco.

— Mesmo? Imaginava que seu pai recebesse muitas visitas. — comentou sem muita ideia, dando de ombros — Como se chama, branquinho?

— Subaru.

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