Geração construída sobre uma mentira

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=Sejam bem vindos a mais um capítulo, tenham uma boa leitura.=

:)



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3 de julho de 1995
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O primeiro pensamento de Harry ao acordar foi algo como 'AI!' Suas costas inteiras estavam deixando-o saber que o amava - ou o odiava - Harry não tinha certeza se realmente se importava com isso.

"Mestres", uma voz preocupada surgiu.

Salazar soltou um gemido e se mexeu, sua mão apertando Harry. "Harry," ele disse, com uma nota de alarme em sua voz.

Harry abriu os olhos e usou a mão solta para se sentar, sibilando de dor enquanto suas costas insistiam que a ação não era do seu agrado. Então ele deu uma olhada no grupo de não-mágicos boquiabertos ao seu redor, as pedras de Stonehenge alcançando o céu atrás e entre os curiosos. "Oh, dane-se tudo."

"Slinky, você poderia desfazer nossas mãos?" Salazar perguntou ao elfo doméstico, certo de que nem Harry nem ele estavam em condições de trabalhar no nó que Merlin havia amarrado. "Além disso, onde está Tanwen?"

Um trinado de bebê veio entre os dois bruxos quando a fita que amarrava suas mãos se desfez. Tanwen se esforçou para trazê-los adiante no tempo e renascer.

"Slinky, por favor, chame Tanwen," Harry pediu enquanto se levantava, estremecendo. Sua varinha caiu confortavelmente em sua mão e ele considerou os não-mágicos boquiabertos, alguns dos quais estavam finalmente recuperando o juízo, e disse: "Nós nunca estivemos aqui", antes de lançar um obliviate em massa.

"Harry, sua túnica está manchada de sangue," Salazar murmurou, pegando o cotovelo do jovem. "Leve-nos para algum lugar desocupado, por favor, Slinky."

"Sim, Mestre Salazar," a elfa doméstica concordou antes de se situar entre os dois humanos, Tanwen amarrou protetoramente seu vestido e os afastou.

Assim que pousaram em uma clareira vazia na floresta, Salazar ordenou: "Vire-se", e Harry o fez sem discutir, bem acostumado com o curandeiro severo que seu amante - ' Marido', Harry lembrou a si mesmo com um sorriso - virou-se quando alguém foi ferido.

Salazar bateu na túnica, fazendo-a desaparecer, e estremeceu com a bagunça nas costas de Harry. "As cicatrizes se abriram", ele ofereceu.

"Eu imaginei isso," Harry admitiu. "Dói bastante."

"Ainda bem que não reaparecemos perto de Lord Voldemort, então," Salazar decidiu, vasculhando a bolsa em seu cinto em busca de uma poção de cura misturada com lágrimas de fênix. "Beba", ele ordenou, entregando-o. Harry fez isso e o bruxo mais velho sorriu de alívio quando a massa de feridas se fechou e voltou a ser cicatrizes.

Harry estremeceu quando Salazar passou a mão pelas cicatrizes e se virou para encará-lo. "Pare com isso. Onde está minha túnica?"

"Desapareceu", Salazar respondeu sem nenhum traço de tristeza por ter eliminado as roupas de Harry. "Suas calças provavelmente deveriam fazer o mesmo."

Harry torceu a parte superior do corpo para poder ver as manchas de sangue nas costas das calças e suspirou. "Sim, ok. Mudança de roupa, então?" Ele ergueu uma sobrancelha para o outro bruxo.

Salazar sorriu e deu um passo à frente até que eles estivessem peito contra peito, as mãos deslizando pela parte superior das calças de Harry. "Prefiro chatear meu novo marido," ele murmurou antes de engolir o gemido de Harry com um beijo.

Gelosaþ in Écnesse [▪ TRADUÇÃO ▪]Onde histórias criam vida. Descubra agora