O Poder Do Futuro ♥️♠️

Os homens temem a morte, como as crianças temem a escuridão (pt3)

"Bem conhecida por seu amor e beleza
Você me pegou e me banhou em
Suas águas, sua fonte
Me deixou desejando mais, mais
E eu não aguento mais"
Aphrodite-RINI.

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Raios de sol atravessando a janela e iluminando o quarto, pássaros fazendo seu canto do dia, no alarme marcava 5:30 da manhã. Bruce não queria levantar da cama, achava que o teto do seu quarto estava mais interessante do que levantar para começar mais uma rotina. Seu despertador tocou mais uma vez para avisar que já estava na outra de levantar para se encontrar com detetive do caso do seu pai, ele não acreditava que seu pai estava lavando o dinheiro da empresa em que alguns meses ia trabalhar por obrigação.

Por fim, ele levantou para começar mais um dia e colocar seu pai na cadeia como ele sempre quis fazer, seu pai tirou sua infância, seus momentos de felicidades, então ele ia tirar as coisas mais importantes para seu querido pai que era sua empresa. Tomou seu banho, colocou sua roupa e pegou sua mochila, seus pais já estavam de pé, o que sua família não tinha problemas era acordar cedo, então desceu as escadas e foi em direção à mesa de café da manhã. Como sempre estar sem fome de manhã já o habitual, pegou duas maçãs para não passar fome no caminho, sentindo o olhar de seus pais em si, ouviu seu pai chamar sua atenção.

— Preciso conversa com você depois que chegar da escola. – disse com a voz inexpressiva já que sua atenção estava no tablet do que no seu próprio filho.

— Ok pai, posso saber do que se trata? – olhou para ele com expressão vazia.

—Coisas da empresa que você é precisa aprender. – mencionou com um sorriso malicioso.

Bruce acenou para seus pais e se apressou para encontrar com o detetive, não queria se atrasar para falar com ele, pegou a esquina e virou a direita, caminhou alguns minutos e finalmente chegou na padaria. Ao chegar na padaria logo veio o aroma dos pães saindo do forno, cheiro de biscoitos frescos era tudo delícia. Procurando um lugar para sentar escolheu um lugar mais afastado da janela pelo fato de seu pai ter mandado alguém o seguir e descobrir tudo, se arrumou no banco colocando a mochila ao seu lado, pegou o cardápio e viu o que iria pedir enquanto esperava o detetive.

— Bom dia, o senhor já decidiu o que vai querer? – disse uma moça loira com seu caderninho de anotações.

— Bom dia, quero dois café fortes, o acompanhamento eu peço depois, estou esperando uma pessoa –pediu olhando o relógio para ver que horas era. A garçonete acenou e foi entregar os pedidos, Bruce já estava ansioso, passava as mãos na calças para secar o suor. Tomando seu café a única coisa que ouviu foi o sino da porta avisando que alguém entrou, era ele o detetive Dick Grayson. O detetive veio caminhando com seu terno com um sorriso confiante em seu rosto, era de dar em inveja em algumas pessoas pelo jeito de andar e de sua aparência.

— Olá você deve ser Bruce McLaren, sou o detetive encarregado pelo caso do seu pai Dick Grayson mas pode me chamar de Dick, fiquei sabendo que você tem pistas para mim, correto? –disse arqueando as sobrancelhas se sentando na mesa e tomando seu café.

— Sim sou eu, quero colocar meu pai na cadeia tanto quanto você – Dick terminando de dá um gole de seu café, respirou fundo e inclinar a cabeça para o lado olhando para Bruce curioso.

—  Por que? Não do seu pai que estamos falando? – perguntou curioso já que os pais são as coisas mais importantes pra nós.

— Ele destruiu minha vida, tirou minha felicidade, tirou a imagem que eu tinha de família. – disse apertando a mandíbula com força.

— Você tem certeza que quer fazer isso? Apesar tudo que ele fez, ele ainda é seu
pai, do seu mesmo sangue, a pessoa que te ajudou a gerar você. Depois que fizer não tem mais voltar, não posso voltar atrás numa investigação. – disse após de comer seu pedaço de torta.