Eu estou na floresta tentando matar os demônios que me perseguem

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Já teve um momento da sua vida onde você se pergunta "aonde que eu errei?" "O que eu fiz de errado?", se sim então somos iguais porque estou deitada enrolada em várias cobertas com o coração a mil após ter a suposta "conversa" com o cara de terno vulgo Bruce. A cada olhada que ele me dava era um arrepio diferente, o choro subindo a garganta, o queixo tremendo, a vontade imensa de gritar para mundo, mas se eu gritasse nem ia me salvar, estou no poço.

Me sentindo tão envergonhada, com medo, insegura de tudo dá errado e morrer antes que eu me dou conta que não tenho salvação nenhuma. O frio congelante passando a cada parte do meu corpo, toda vez que fecho meus olhos sempre passa os flashes na noite passada.

A neve, as árvores, os galhos passando no meu rosto, o medo, tudo aquilo me sufocava, o coração batendo tanto na caixa torácica que parecia pular do meu peito. As palavras imundas que ele falava da minha mãe, me dava ódio, uma vontade de voar no pescoço desse homem, mas no momento não posso surtar, preciso ser coerente, pensar no jeito de sair desse lugar.

*Anos atrás*

Em um dia especial para Amanda havia completado 17 anos, ela foi acordada pela sua mãe empolgada para o seu aniversário recebida com muitos beijos e abraços. Animada para ver sua amiga, colocou seu uniforme, arrumou sua mochila, tomou seu café e foi para sua escola.

Sua melhor amiga chamada Maria Eduarda ou como de costume era chamada de Duda, elas eram sempre focadas nas aulas, como era da mesma sala durante o recreio, trocaram informações do seu aniversário até que suas aulas acabaram e as duas foram para casa, ela sempre ia a pé com a companhia de sua amiga. Ela não esperava chegar em casa onde havia tudo arrumado, balões para cá, balões para lá, uma mesa cheia de doce e um bolo grande.

Seus amigos e sua mãe, a única família que ela tinha, estavam todos lá no seu aniversário até sua melhor amiga, que sempre compartilhava as suas coisas, Amanda dançou tanto, comeu muito e abriu vários presentes, agradeceu muita sua mãe pelo seu dia especial. A noite caindo, seus amigos indo embora, ela auxiliou a sua mãe e foi se limpar para dormir, mas antesde ir para terra dos sonhos sua mãe queria conversar um pouco sobre aquele assunto delicado (seu pai).

— Você sabe que eu nunca falo do seu pai e sempre fico um pouco triste com esse assunto né?-diz Luiza com um tom baixo.

— Sei mãe, quando eu falava que queria saber até o nome dele. Você sempre se fechava mamãe. — Amanda falou franzindo a testa já que achou um pouco estranho que sua mãe tenha aparecido com esse assunto do seu pai, coisa que raramente Luiza não gostava do assunto.

— Sim tem razão, não gosto desse assunto, mas prometi para mim mesmo que quando você fizesse 17 anos, eu ia contar toda a verdade, então estou aqui para falar sobre o seu pai. — diz Luiza já ansiosa.

Amanda já não sabia o que falar, esperava que esse momento desde pequena, sempre que falava sobre o seu pai como uma criança inocente, sua mãe se fechava e chorava a noite depois que se deitava na cama.

— Seu pai Amanda se chama Bruce Hacker, ele está vivo e ele está a sua procura...

Então após ter ouvido pela boca da minha mãe que meu pai que eu nunca conheci manipulou a minha mãe e deixou ela sozinha sem dinheiro, com uma situação desagradável sabendo que ele pode estar por aí me fez arrepiar, foi tão triste, mas o que eu não sabia que esse fim estava muito próximo e  que logo eu ia esbarrar por ele.

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Oi gente, e aí gostaram? Provas acabaram, mas tenho que continuar estudando. Muitas ideias, mas nem sei como colocar em prática, enfim espero que vocês entenderam esse capítulo. Qualquer erro me desculpem  😊💗💗

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