Bite Me (BLACKPINK) (CHAESOO)

A Estrada Para O Porto

Logo após toda a confusão Rosé e Jisoo conseguiram descansar um pouco. Tudo se encontrava em um completo silêncio quando Jisoo despertou. Ao seu lado a jovem pode avistar Rosé que dormia em seus braços. A jovem então olhou em direção a janela vendo que a tempestade havia parado. A morena logo olhou para o seu braço enfaixado, agradecendo por não ter sido mordida.

- Foi por pouco... - Sussurrou ela, respirando aliviada.

Nesse momento Jisoo olhou para um relógio que se encontrava em cima da cômoda ao lado da cama. Eram 5h da manhã. A morena então fechou os olhos decidindo esperar um pouco mais antes de acordar Rosé. Foi então que a jovem lembrou do infectado que se encontrava no banheiro do quarto. Jisoo ainda não sabia o que iria fazer com o corpo dele. Pensativa a morena afagou os cabelos de Rosé preocupada com a loira. A mordida a qual a outra levava em seu corpo ainda era motivo de alerta para a mais velha.

Jisoo passou um bom tempo pensando, logo a jovem olhou mais uma vez para o relógio em cima da cômoda conferindo as horas. Eram 6h, a morena então decidiu acordar Rosé que ainda se encontrava em um sono profundo.

- Rosie, acorde. - Disse Jisoo, sussurrando.

A mais nova então começou a despertar aos poucos.

- O que houve? - Perguntou Rosé, sonolenta.

- Nós temos que ir, ainda precisamos chegar ao porto antes que o navio parta. - Disse Jisoo.

Rosé então suspirou, se levantando. A jovem olhou para Jisoo, sentindo o seu rosto arder ao lembrar do beijo o qual havia levado. A loira queria falar sobre o assunto, mas havia coisas mais urgentes para fazer naquele momento.

- E o infectado? - Perguntou Rosé.

- Vamos dar uma olhada nele agora. - Disse Jisoo.

- Está bem. - Disse Rosé.

As jovens então levantaram da cama indo em direção ao banheiro. Rosé foi na frente, pois queria proteger Jisoo caso fosse necessário. A loira então abriu a porta do banheiro avistando o corpo do homem no chão. Era possível sentir um cheiro vindo do corpo que se encontrava imóvel.

- Eu acho que ele realmente morreu. - Disse Rosé.

- Será que ele era hóspede ou um funcionário? - Perguntou Jisoo.

- É o que nós iremos saber. - Disse Rosé.

A jovem então se aproximou do corpo indo conferir os bolsos do homem. Logo a loira pegou a carteira dando uma olhada.

- Caramba... - Disse a jovem.

- O que foi? - Perguntou Jisoo, tensa.

- Ele é o dono da pousada. - Disse Rosé.

- Isso não é um bom sinal. - Disse Jisoo.

- Como assim? - Perguntou Rosé.

- É que isso significa que a infecção já invadiu essa cidade. - Disse Jisoo, séria.

- Isso é péssimo. - Disse Rosé.

A jovem então devolveu a carteira para o bolso do homem.

- Será que todos na cidade estão infectados ou ele era o único? - Perguntou Jisoo.

- Bem, quando nós chegamos a cidade parecia tranquila. - Disse Rosé.

- Esse é o problema, é tranquila demais. - Disse Jisoo, pensativa.

- Então o que nós iremos fazer agora? - Perguntou Rosé.

- Primeiro, vamos colocar o corpo do homem em cima da cama. Não podemos deixá-lo jogado no chão dessa forma. - Disse Jisoo.