Perdas

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Há uma coisa que ainda não percebi porque é que na vida somos obrigados todas as pessoas a fazer o mesmo nascer,ir à escola,apaixonar-me,casar,ter filhos,trabalhar a construir uma vida inteira e de repente perde-se tudo com a morte será que a morte é assim tão má como as pessoas descrevem, será que há alguma maneira de evitá-la esse é o maior mistério da vida a que ao longo dos meus 16 anos nunca me conseguiram responder.

Ao longo destes 16 anos vi alguma das pessoas que amava a morrer, por exemplo os meus pais, o meu pai em um acidente de mota e a minha mãe com um ataque de coração quando lhe contaram há dois meses mas sinto mais falta do meu pai quem substituiu a minha mãe foi a minha avó que também já morreu a minha mãe nunca se importava comigo importava-se com o aspeto e a imagem que dava-mos às outras pessoas nem sei como é que o meu pai um homem bondoso se apaixonou pela aquela mulher superficial a que sou obrigada a chamar mãe.

Também morreu o meu melhor amigo Castiel e o meu namorado Nathaniel no acidente de carro apenas sobrevivendo eu e a namorada de Castiel, a minha melhor amiga Kim foi o ano passado e eu e a Kim ainda não superá-mos essas perdas tenho imensas saudades dos abraços e das conversas intermináveis do Castiel e dos beijos e das graças do Nathaniel se ao menos houvesse maneira de evitar a morte das pessoas que amamos e ao mesmo tempo a nossa.

Acabou de começar o 11º ano, mas já não é a mesma coisa sem eles estou a tentar habituar-se mas é difícil agora vivo com o tio Thomas e a tia Summer em Nova Orleães e com o meu irmão de 12 anos James

KatherineOnde histórias criam vida. Descubra agora