Song Ha-yoon pov.
Eu não acredito no que está acontecendo. Passamos por entre as lojas no piso inferior do prédio e posso sentir o olhar das pessoas em nós. O Sr. Lee agarra minha mão me fazendo ter um espasmo com seu toque.
— Eu disse: sem contato físico. — Sussurro para ele.
— Como quer que acreditem que estamos juntos se eu não puder ao menos pegar na sua mão.
Faz sentido. Então eu o deixo segurá-la, mas ainda sinto meu corpo rijo com o contato. É um pouco desconfortável, mas ele faz com que isso não seja tão ruim, faz muito tempo desde a última vez que segurei nas mãos de um homem ou de qualquer pessoa com tanta proximidade. Eu estou insegura com isso e sinto meu corpo tremer.
— Você quer parar de tremer? Daqui a pouco vão pensar que eu te bato. — Ele Sussurra, mas sua voz está enraivecida.
Tento me acalmar, mas em vão quando vejo a direção que seguimos.
— Para onde vamos?
— Para a saída principal. — Ele diz.
Instantaneamente eu congelo ali mesmo.
— Srt. Song, o que está fazendo? — Ele diz obviamente irritado.
— Não consigo...
— Ah! Por favor! O que foi agora?
— Não... não podemos ir pela lateral do prédio?
— Não seremos vistos se fomos pela lateral. Vamos pela frente.
Ele me puxa, mas eu solto de sua mão.
Eu fito, apavorada, a porta a poucos metros a minha frente. Meu coração começa a acelerar...— Mamãe, vamos comprar essa loja...
— Mamãe, eu vou ser seu ajudante...
— Mamãe... Mamãe.... Mamãe... Mamãe....
— Ha-yoon! Ha-yoon! — Um par de olhos me encaram. — Não precisa fazer isso... — Da-mi está na minha frente.
Eu pisco algumas vezes me libertando das vozes que a pouco gritavam na minha cabeça.
Taehyun me observa e então suspira profundamente.— Vamos pela lateral. — Ele novamente segura minha mão e saímos do prédio.
Do lado de fora uma limusine o aguarda. Ele gentilmente abre a porta para que eu entre. Eu olho para Da-mi, que retribui meu olhar como se dissesse "vai, eu vou ficar bem". Eu aceno com a cabeça e entro no carro.
— Seu endereço. — Ele diz friamente enquanto mexe no celular. Eu apenas o encaro. — Vou te deixar em casa.
Eu pego um bloco de papel e uma caneta dentro na minha bolsa e anoto meu endereço e o meu telefone, sem dizer nada eu o entrego. Ele olha rapidamente e indica o endereço para o seu motorista, então finalmente guarda o celular e se inclina para a frente apoiando os cotovelos sobre os joelhos e juntando as mãos. Sua expressão reflete sua raiva.
— Você vai me explicar que PORRA foi aquilo?
Pasmo ao ouvir seu tom, mas respondo, mesmo estarrecida.— Primeiro: me respeite. Segundo: não é da sua conta.
Falo dando aquela conversa por encerrada. Ele não diz mais nada, apenas seguimos em frente até que, finalmente, chegamos ao meu prédio onde ele me deixou e foi embora sem dizer mais nenhuma palavra.
—
O dia seguinte foi tranquilo. Nenhuma mensagem ou telefonema de Lee Taehyun. Apenas um dia normal como qualquer outro, em que eu acordei, fui trabalhar, voltei, dormi. Bem, o básico do meu dia a dia.
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NEGÓCIO FECHADO
RomansaSong Ha-yoon é trabalhadora, mãe responsável e uma linda mulher, mas uma tragédia muda totalmente sua vida. Após um longo período de depressão, na tentativa de se reerguer, ela conhece um certo jovem que lhe fará uma proposta em troca da realização...