VI - As cartas de ninguém

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Depois de amarrar o cabelo, Sirius começou:

Capítulo 3: As cartas de ninguém

A fuga da jiboia do Brasil valeu a Harry o maior castigo de

sempre. Quando teve licença para sair do armário, já as ferias

de verão tinham começado, já Dudley tinha partido a câmara de

filmar, destruído o aviãozinho de comando à distância e atropelado,

da primeira vez que experimentou bicicleta de corrida, a pobre

da Sra. Figg que atravessava a rua, de muletas.

— Pobrezinha! — disse Lily chocada.

— Ãh ãh ãh! Nada de interrupções ruiva!

Harry estava satisfeito por as aulas terem acabado, mas não

havia como escapar ao grupo do Dudley, que ia lá a casa todos

os dias. Piers, Dennis, Malcom e Gordon eram todos grandes e

estúpidos, mas como Dudley era o maior e o mais estúpido de

todos, era ele quem liderava. Os outros alinhavam sempre no seu

desporto preferido: a caça ao Harry.

— Olha que bonito! — disse Snape cruzando as pernas— iguais a vocês e ao vosso grupo, o mais estúpido é o líder!

James respirou fundo, mas Sirius já o atacava.

— É tens razão, ele é um estúpido... Por isso é que ficou com a miú---

— SIRIUS

— Moony não defendas o Snivellus, ele queria era ter amigos! — o Black continuou a ler não deixando mais ninguém falar.

Este era o motivo pelo qual Harry passava o máximo de tempo

possível longe de casa, a vaguear pelas ruas e a pensar no final

das férias, o que lhe trazia pelo menos uma pequena luz ao fundo

do túnel. Quando chegasse o mês de setembro, iria para o liceu

e, pela primeira vez na vida, seria separado de Dudley, que já

estava inscrito antiga escola do tio Vernon, Smeltings. Piers

Polkiss ia também para lá. Harry, por sua vez, ia para Stonewall

High, a escola secundária na da sua zona,

o que divertia imensamente Dudley.

-Eles metem a cabeça dos caloiros dentro da sanita, no

primeiro dia de aulas, laá em Stonewall - disse ele a Harry

-Queres vir até lá a cima para começar a praticar?

-Não, obrigado - respondeu Harry, - a pobre sanita nunca

teve lá dentro nada tão nojento como a tua cabeça, podia ficar

enjoada.

Sirius parou para se rir:

— Este miúdo vai ser mesmo um Maroto!

— Não digas isso como se fosse uma coisa boa Sirius!

— Lily! Claro que é uma coisa boa, o nosso filho ser um de nós.

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