Contra Bala

Epílogo

DEDICATORIA.

As fanfiqueiras que sonham acordadas com esse casal cheio de química e injustiçado.
A todas as pessoas que choraram na morte de Anita Berlinger e também a todas as gays que amam uma policial cheia de marra.

Não dedicarei á minha mãe porque terá putaria.

***

Os dias em São Paulo ultimamente tem sido um calor imenso e profundo, poucos mal aguentavam ficar longe de um ventilador ou ar condicionado. Parada em frente a uma janela - observando atentamente uma certa loira deixando seu carro e atravessando a rua - Verônica se encontrava com uma garrafa gelada de água na mão enquanto com a outra limpava sua testa que estava suada.

- Não sei se vou chegar vivo até o final do dia. - Nelson se joga no sofá. Ambos estavam na cozinha da delegacia pois lá era o lugar mais fresco do ambiente.

- Hurun. - Murmura sem tirar seu foco da rua.

- O que tanto observa lá em baixo? - O homem se levanta indo até ela mas a morena impede o mesmo com sua mão livre que agora estava em seu peitoral.

- Tá curioso porquê?

- Ficou na defensiva porquê? - Rebate, ele tira a mão da mesma de sí e observa pela janela não vendo nada além de carros e pessoas.

- Bom dia. - Dante Stewart aparece, cheio de humor como sempre. - Estão bem?

- Estamos ótimos.

- Bem, Verônica estava olhando de novo pela janela.

- Quem é ele, Verô?Ou ela. - O moreno se aproxima, também olhando pela janela. - Um dia vai ter que nos contar.

- Prefiro morrer do que ter vocês dois fofocando sobre minha vida amorosa.

Os rapazes dão risada tomando seus rumos. Nelson volta a se jogar no sofá e Dante abre o armário para pegar uma caneca.

- E os filhos? Como estão?

- Ótimos, ainda estão lidando com a separação mas até que fizemos um avanço.

- Isso é bom.

- É sim.

- Bom dia, meninos. - Ao ouvir a voz firme de sua chefe, Nelson levanta do sofá feito um raio disfarçando logo em seguida.

- Bom dia, Doutora. - Ambos dizem em uníssono.

- Verônica. - A loira olha para a morena e só faz um aceno de cabeça e claro, Torres retribuí também seria. - Na minha sala em dez minutos.

- Sim senhora.

Assim que a mesma deixa o ambiente, Stewart e Nelson fingem soltar a respiração recebendo uma revirada de olhos vinda de Verônica.

- Ela te odeia mesmo, né - Comenta o homem negro.

- Até hoje não entendo esse ódio que vocês duas tem uma pela outra. - Dante comenta.

- Eu tentei ser gentil com ela quando cheguei aqui mas essa babaca gosta de ser arrogante com todo mundo por puro prazer. - Diz se sentando ao lado de Nelson no sofá.