Capítulo 6

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Harry pegou a refeição diante dele, franzindo um pouco a testa. Ele mandou uma coruja para Madame Pomfrey sobre seu plano de refeições, contando a ela sobre suas melhorias, já que agora estavam em porções maiores e refeições menos frequentes. Ele ainda tinha que comer um lanche e não havia como consumir tanta comida quanto, digamos, Ron, mas ele estava melhor. 

A Sra. Weasley certificou-se de que ele seguisse o plano e a medicação que a medibruxa lhe dera. Ele esperava que até o Natal não fosse tão dependente como era agora. A julgar pelo olhar intenso que Fred continuou enviando para ele, embora suspeitasse que não teria permissão para relaxar como nunca antes.

"Vocês, meninos, ainda visitarão os Tonks esta tarde?" Sr. Weasley perguntou enquanto dava uma mordida em sua torrada. Louis olhou para cima, confuso.

"Estamos visitando os Tonks hoje?"

"Bois." George amaldiçoou baixinho. Não silenciosamente o suficiente, se o olhar de repreensão que a Sra. Weasley lhe enviou foi para julgar. "Eu sabia que esqueci de te contar uma coisa."

Fred bufou. "Tonks nos convidou para virmos quando você chegou aqui. Quando você nos mandou uma coruja de volta, concordamos em nos encontrar hoje. Desculpe, cara."

Louis balançou a cabeça. "Está tudo bem." Na verdade, Louis ficou um pouco irritado por não ter se preparado para essa ação tão cedo. Havia muitas coisas que ele precisava discutir com a família Tonks e ele não planejava começar tão cedo. Mas, ele supôs, ele realmente não precisava começar agora. Afinal, Shira não sabia que ele iria visitá-los hoje. . .

"Oh," George saltou, saltando um pouco em seu assento ao lado de Louis. "Draco pode estar lá também. Não temos certeza."
Louis assentiu, mas antes que pudesse comentar, Ron falou.

"Eu não entendo por que você é amigo daquele idiota." George olhou para ele. "Draco não é nada parecido com seu pai, Ronald. Só porque o Sênior Malfoy é um idiota não significa que o Júnior seja."

"George! Linguagem!" Sra. Weasley retrucou. Todos a ignoraram.

"Você simplesmente não gosta dele porque ele deixou suas vestes verdes da Sonserina depois que você falou."

"Não vejo por que ele ficou ofendido, de qualquer maneira!" Ron latiu. "Não é como se aquela casa fosse dele, não importa o quantodeve foi."

Louis sentiu sua mandíbula apertar um pouco com as palavras de Ron. Ele não sabia quantas vezes Draco havia confessado a ele o quanto desejava ter sido selecionado para a casa que sua família considerava adequada. Draco vinha de uma longa linhagem de sonserinos e para eles, ele era uma abominação não apenas por não ter entrado naquela casa, mas também por ter entrado na Grifinória. Claro que ele fez amigos e foi capaz de fazer coisas lá que Sonserina não teria permitido, mas também era visto com desprezo, não apenas por seus pais e outros herdeiros de sangue puro, mas por pessoas como Ron, que não achavam que ele merecia. ser um Grifinório em primeiro lugar. Draco não poderia vencer.

"Retire isso." Fred rosnou.

"Você não sabe absolutamente nada sobre Draco, Ron." disse Jorge.

"Bem, eu com certeza sei como é o pai dele, todos nós sabemos, e o que isso quer dizer? A maçã não cai longe da árvore? Não demorará muito para que ele-"

"Tudo bem!" A Sra. Weasley interrompeu em voz alta. "Parem com isso! Todos vocês."

Os três meninos imediatamente se acalmaram, parecendo um pouco intimidados enquanto a mãe se levantava, com os braços cruzados e uma expressão infeliz no rosto.

Hide Away : VOL 2 - Harry Potter (Tradução) HIATOSOnde histórias criam vida. Descubra agora