Hide Away : VOL 2 - Harry Potter (Tradução) HIATOS

Capítulo 16

Pressionando o polegar na lateral da testa, Louis deixou os olhos se fecharem. Ele estava tendo dores de cabeça terríveis ultimamente. Ele estava tendo um agora e nada que ele fez foi aliviá-lo. Ele até visitou Madame Pomfrey uma vez, sem sucesso. Felizmente, porém, parecia que ele havia aumentado o apetite, devolvendo-o ao normal mais uma vez. Ele estava grato por isso, pois Madame Pomfrey começou a olhá-lo com desconfiança sempre que ele se encontrava com ela para aulas de cura. Ele tinha certeza de que ela não iria gostar se ele desmaiasse de desnutrição enquanto estocava suas poções.

Ignorando a dor que vibrava por todo seu crânio, ele terminou a história que estava contando a Tom, um relato de uma de suas memórias de infância.

Não demorou muito para Tom surpreender, felizmente. Louis estava feliz por ter um amigo que gostava de ouvir e conversar com ele. Isso tornou as coisas menos solitárias. Tornou mais fácil lidar com a ausência de Draco. Embora também tenha servido para deixá-lo mais irritado com o garoto. . . .

Então esse garoto Davidson tinha sua própria gangue, comandada por Marks e Stevens. E você foi espancado por não pagar o pedágio. E você os incentivou propositalmente e foi mesmo assim. Toda chance que você tiver.

Você meio que faz com que pareça pior do que é.

Merlim. Como você não entrou na Grifinória?

Deve ter sido meu charme, eu acho.

Aí está a arrogância. Eu pergunto novamente. Como você não é da Grifinória?

Talvez eu seja apenas um espião enviado pelos leões para se infiltrar na Casa da Corvinal em busca de seus segredos.

. . . certo.

↼❖⇀

Mordendo o lábio, Louis caminhou inquieto pelo quarto. Ele rapidamente passou a mão pelo cabelo, refletindo ainda mais do que já estava. Ele não tinha certeza de quantas vezes já havia feito isso, mas estava começando a pensar que tinha um novo hábito nervoso, cortesia de seu pai.

Havia coisas piores para conseguir. Ele descobriu que não estava tão desapontado.

Jogando-se na cama, Louis suspirou forte e alto antes de cair para trás. Natasha se irritou e se afastou dele irritada.

"Desculpe, Nat." ele murmurou casualmente.

Hoje foi o dia. Dia D. O fim do mundo.

Uma batida ecoou no silêncio tenso de seu quarto e ele se sentou, assustado. Ele lançou um olhar de pânico para Edwiges. Ela olhou para ele, sem se impressionar, como se dissesse Bem? Responda!

Decidindo que Edwiges estava certa e que precisava ser uma mulher, ele se levantou e abriu a porta para revelar dois ruivos sorridentes idênticos. Fred e George entraram no quarto dele e imediatamente ocuparam espaço. George se sentou praticamente em cima de Natasha e se aninhou ao lado dela, com o rosto enterrado em seu pelo. Nat fez um barulho que Louis interpretou como aborrecimento, mas o deixou ficar mesmo assim, parecendo ter desistido dos humanos tolos que a incomodavam. Fred deitou-se na ponta da cama de Louis, quase sentado nos pés de George.

Ele revirou os olhos e se juntou aos gêmeos, sentados delicadamente no canto da cama. Fred bufou e puxou-o para a pilha de cachorrinhos. Natasha deu um tapa nele com o rabo e ele bufou, rindo um pouco, por mais forçado que fosse.

"Então," George começou "o que há de errado?"
Ele limpou a garganta. "O que faz você pensar que algo está errado?"
Fred olhou para ele sem expressão, sem graça. "Você nos disse para virmos aqui sozinhos, que havia algo importante que você tinha que nos contar no maior sigilo, e agora estamos aqui e você parece que está prestes a desmaiar."
Ele balbuciou. "Eu não-!"
"Sim, você tem, cara." George interrompeu, nem um pouco incomodado. "Basta nos contar."