Cap 1

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  Simo estava andando pela propriedade de Apolo, enquanto o mesmo estava ocupado tendo uma reunião com outros deuses.

  O humano andava pelos grandes e vários jardins, todos cheios de flores, mas tinha principalmente vários loureiros.

  Porém, havia um grande canteiro separado do jardim, ficava após um canteiro de girassóis e loureiros.

  O canteiro era enorme, talvez tão grande quando o jardim inteiro, no canteiro havia várias e várias flores de Jacinto.

  Não importa o quão longe você olhe, só se veria flores e mais flores de Jacinto.

  Simo estava impresionado com tamanho canteiro, o mesmo se aventura mais por ele.

  Conforme andava pelo enorme campo de jacintos, ele percebeu que todas tinham tons de roxo, nenhuma outra cor, apenas tons de roxo.

  Quanto mais andava pelo campo, mais tons de roxo descobria, nunca havia visto certos tons de roxo e se impressionava com o quão belos eram.

  Depois de minutos andando chegou a uma parte do campo onde havia um círculo onde no meio havia uma única flor de jacinto isolada, a mais bela entre todas alí.

  Seu tom de roxo era um tão belo que Simo pensou que tal roxo não existia, era um roxo celestial, uma mistura de todos os tons de roxo em uma única flor.

  Perto da flor, sentava um homem, ele é alto, magro e esguio, como se o vento o pudesse levar facilmente, seus cabelos louros claros voavam levemente com o vento que vinha do oeste, sua pele era branca, seus olhos um azul claríssimo, quase branco, vestia uma toga e carregava consigo uma cesta cheio de frutas maduras, flores e alguns ramos.

  O mesmo observava a flor com tristeza em seus olhos, parecia querer acariciar a flor, mas se impedia de fazer isso.

  Simo se aproxima com calma, o homem levanta seu olhar para observar o outro.

  __Olá, humano.__ disse o homem.__ Não devia estar aqui.__ ele pausou.__ Nem eu devia estar aqui.

  __Oi.__ o humano já percebeu que o homem a sua frente era um deus pelo jeito que o referiu.__ Por que eu não deveria estar aqui?__ o finlandês perguntou.

  __Porque Apolo se enfureceria com você.__ respondeu o deus.

  __Não me importo se Apolo vai ficar furioso comigo, ele mesmo me deu permissão para andar pelo jardim dele.__ Simo disse e o outro dicou surpreso.

  __Poderia me dizer seu nome, por favor?__ pediu o homem se levantando e se aproximando.

  __Simo, Simo Hayha.__ falou.__ E o seu?__ questionou.

  __Simo...__ o deus ficou quieto por um momento.__ Sou Zéfiro, deus grego do vento Oeste.__ se apresentou.__ Me lembro de seu nome ser comentado por um de meus irmãos, você é o mais novo amante de Apolo, correto?

  Simo sente suas bochechas corarem levemente por baixo do cachecol que cobriu do nariz para baixo de seu rosto.

  __Sim.__ respondeu o humano, não tinha mais ponto em negar atualmente, todos sabiam que ele e Apolo tavam juntos.

  __Bom saber, bom saber.__ Zéfiro disse.__ Te desejo boa sorte e que não termine que nem... os outros...__ o finlandês franziu, não entendo o que ele quis dizer.

  __Como assim, "terminar que nem os outros"?__ peeguntou Simo.

  Zéfiro desvia o olhar para a bela flor de Jacinto antes de voltar a olhar para Simo.

  __Todos os amantes de Apolo, na qual o sentimento de amor era recíproco, ou viraram plantas ou... morreram...__ ele revelou e olhou tristemente para a flor novamente, o humano fica surpreso.__ Espero que este destino não caia sobre você.

Um Antigo Conhecido E Antigo Conflito.Onde histórias criam vida. Descubra agora