Um Sorriso Matador (Jeff The Killer) - | TRADUÇÃO |

Eu Te Amo

Com vocês fora de serviço, todos vocês decidiram ser muito mais seletivos com quem iria assumir essa missão. Como o cristal transparente seria fortemente guardado por assassinos contratados, você enviaria os mais habilidosos do seu grupo, então teria a maior chance de sucesso. Aqueles que sairiam seriam Jeff, Jane, Natalie, Helen e Eyeless Jack. Zalgo forneceu-lhes armas de primeira linha que eram quase impossíveis de obter. 

Você ficaria no castelo de Zalgo com os outros, monitorando a situação através de uma das lunetas de Zalgo, permitindo que todos assistissem os outros ao vivo. Todos vocês se acomodaram no quarto dele, observando enquanto os outros caminhavam até o esconderijo onde o cristal estava, que acabou sendo o edifício infame do Submundo. Era uma velha mansão nos arredores, e o prédio em si estava possuído, as paredes e o chão se moviam e se deslocavam aleatoriamente. 

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EJ foi à frente dos demais membros, sendo a única entidade demoníaca fora do grupo e a menos propensa a sofrer traumas graves devido aos ferimentos obtidos. Ele fingiu se fazer de bobo, ignorando um dos atiradores que descansavam entre as árvores. Jack continuou a distrair o atirador, olhando ao redor e fingindo caçar outros. Assim que o atirador começou a atirar, eles ficaram chocados ao sentir algo pressionando sua garganta.

"Boa tentativa, idiota." Natalie provocou em seu ouvido antes de cortar sua garganta, jogando seu corpo da árvore e pulando, pousando em segurança e correndo de volta para o resto do grupo.

"Bom trabalho, Nat." Helen deu um tapinha nas costas dela, esquivando-se de outro corpo que caía de onde Jane despachou outro atirador. 

"Você pensaria que eles teriam sido um pouco mais criativos", afirmou Jane, saltando e agarrando o rifle de precisão pendurado no assassino que ela havia matado. Abrindo a arma, ela estalou a língua em aborrecimento com a munição carregada dentro dela.

"Balas envenenadas, elas certamente não estão aqui para brincar." Ela pendurou o rifle nos ombros, guardando-o para uso futuro e para impedir que qualquer inimigo o pegasse e usasse neles. Todos ficaram juntos, correndo até a frente da mansão e preparando suas armas. Jeff e Jack ficaram um de cada lado das portas e, quando os outros ficaram prontos, abriram as portas e correram para dentro. Todos eles se separaram, correndo em direções diferentes para percorrer todo o terreno.

Natalie e Helen dispararam para os andares inferiores, descendo até o porão da mansão. O prédio rangeu ao redor deles, parecendo balançar com a brisa lá fora. Se os dois não tomassem cuidado, acabariam escorregando no chão móvel. Helen parou repentinamente e Natalie quase bateu nas costas dele ao parar atrás dele, confusa com a parada repentina da corrida antes de espiar ao redor dele para ver o que estava acontecendo. 

"Bem, bem, bem, veja o que temos aqui." Helen se fortaleceu enquanto olhava para o homem parado na frente deles, Cypher, agora em uma forma diferente, mas com o mesmo sorriso irritante no rosto.

"Parece que finalmente temos a chance de matar você para sempre", Natalie falou, ficando forte ao lado de Helen enquanto olhava para Cypher do outro lado do corredor, fazendo-o rir de suas palavras.

"O que faz você ter tanta certeza de que serei eu quem morrerá hoje?" Seu corpo eletrônico zumbia como se estivesse ligando e ligando. Natalie bufou.

"Bem, para começar, não há nenhum sistema eletrônico funcionando neste prédio", Helen disse a ele, preparando suas armas para o ataque que se aproximava. 

"Ah, sim, é verdade. Quando sairmos mais tarde, depois de levar todos vocês para passear, terei que sair normalmente. É inconveniente, mas suponho que uma caminhada não seja tão ruim de vez em quando." Ele falou como se estivesse falando sobre seus planos para o fim de semana com um grupo de amigos, e isso só serviu para irritar ainda mais Natalie e Helen. 

“Seremos nós dando a caminhada da vitória para fora daqui no final daquele dia, infelizmente para você.” Natalie respondeu, preparando-se para seguir o plano. Helen disse que se eles encontrassem um inimigo, Helen deveria distraí-los e Natalie deveria passar correndo para continuar a busca. Cypher sorriu para eles, e isso os deixou nervosos. Natalie se afastou de Helen e Cypher estendeu os braços, agarrando-a e batendo-a de volta em seu corpo antes que Helen pudesse estender a mão para detê-la.

"Veja, eu pesquiso bastante sobre meus alvos, e você e Natalie têm um relacionamento bastante próximo, e as chances de um de vocês abandonar o outro são de zero por cento." O tom de sua voz fez Natalie estremecer de desgosto e Helen ficar nervosa. 

"Cypher, deixe-a ir." A voz de Helen era firme e determinada, e Cypher sorriu para ele. 

"E se eu disser não a isso?" Ele riu sombriamente e apertou ainda mais Natalie, e se olhares pudessem matar, Cypher já teria morrido pelo olhar que Helen estava enviando a ele. 

"Então, sua morte só se tornará mais dolorosa." A voz de Helen era profunda e ele quase rosnava de raiva.

"Qual é, você não tem nada a dizer ao seu namorado?" Os olhos de Helen se arregalaram um pouco e Cypher riu. "O que, você não achou que alguém soubesse sobre vocês dois se esgueirando e ficando juntos?" Helen queria atacá-lo, despedaçá-lo, mas os olhos suaves de Natalie o mantiveram sob controle. 

"Helen, vai ficar tudo bem..." As palavras de Natalie o acalmaram um pouco, e Cypher a empurrou, perguntando se ela tinha mais alguma coisa a dizer. “Não importa o que aconteça comigo, não se esqueça do objetivo”, Cypher riu, “Eu te amo, Helen.” Natalie tinha lágrimas escorrendo pelo rosto e Helen retribuiu sua proclamação de amor, com lágrimas escorrendo pelo próprio rosto.

"Que fofo, que romântico", Cypher começou, sorrindo largamente e rindo sombriamente, "Pena que não sou romântico!" Ele gritou e mergulhou suas garras no meio da barriga de Natalie, fazendo-a engasgar com os olhos arregalados enquanto Helen observava com horror, estendendo a mão para encontrá-la enquanto ela estendia a mão para ele. Cypher jogou o corpo dela em direção a ele, e Helen a pegou, agarrou-a contra o peito e soluçou enquanto piscava em meio às lágrimas, estendendo a mão para ele.

"Eu te amo, eu te amo, eu te amo..." Helen soluçou e sorriu para ele. Sua mente não pôde deixar de ser preenchida com as palavras dela.

'Eu preciso proteger minha família.'

'Todo mundo sai daqui vivo!'

'Ninguém fica para trás!'

'Nós os protegeremos!'

'Eu te amo...'

O sorriso dela flutuou em sua mente enquanto ele chorava, e ela sorriu para ele em seus braços, com os olhos cheios de carinho. Ele deu um beijo em seus lábios e ela retribuiu o beijo. Ele a abraçou e sentiu o último suspiro dela contra sua bochecha. Ele chorou, gritou e segurou-a com o máximo de cuidado que pôde, antes de finalmente se separar dela, apoiando-a suavemente no chão. Cypher riu ao fundo e Helen se afastou dela, com fogo nos olhos. Cypher seria o próximo a morrer hoje, Helen teria certeza disso.