O navio balançava de um lado para o outro, a tempestade estava muito forte, todos no barco estavam agitados e com medo, principalmente o Comandante do Navio. O que ele mais queria era que seus "tripulantes" ficassem bem, Mas ninguém tinha o poder de saber o que vai acontecer no futuro. Ou pode existir sim alguém que soubesse sobre o futuro. Será?
Charlotte estava deitada, olhando para a mini janela redonda à sua esquerda. Sua cama não era em si, uma cama, era uma rede de pano branco pendurada na parede, o que dificultava mais ainda. Dormi em paz naquele maldito navio que não parava quieto.
O que passava na cabeça de Charlotte era como ela iria ter que passar por vários lugares, e ela tinha que ter alguém ou algumas pessoas para ajudar mais. a mesma saiu tão desesperada do seu castelo que nem pensou em nada. neste momento ela só queria seus pais, ela não era tão tão sentimental assim, ela só queria companhia de alguém, vulgo seus pais, mas ela tinha que seguir em frente sem ninguém... Sem seus pais, ela tinha certeza que tudo isso daria errado, que isso se tornaria algo na vida não só da vida dela, mas sim na vida de todos. isso mudaria a história do planeta, a história do mundo todo.
A mesma olha pro lado oposto da janela e vê o livro em cima de uma mesinha. Ela pega o livro e sente sua textura pra encontrar alguma pista.
Sentiu a textura áspera daquele livro. Sentiu também a poeira que de tão puro era sua poeira. A cor puro Marfim com detalhes banhados a ouro puro, com um título um pouco peculiar. Estava na cara que aquele livro era bastante antigo. Mais de que época? Talvez antes da humanidade? Antes de Deus? Antes de quem? Antes do mundo todo? Talvez.
(peguei a foto do livro e coloquei o título Créditos ao autor)
O título tinha algo nele que interessava: Charlotte. Ela passa os dedos longos e brancos por cima do título. "feiticeiro". Pera, ele não era mago? Pera, mago e feiticeiro, qual era a diferença?
Os magos também podem ser conhecidos por seu uso de pergaminhos, varinhas mágicas ou outros artefatos que auxiliam na execução de seus encantamentos. Ao contrário dos magos, os feiticeiros não precisam de varinhas ou outros objetos para canalizar sua magia, pois eles próprios são a fonte.
Então quer dizer que aquele velho da história é um mago e é um feiticeiro? Mais como? E a sua mulher era o que?
Tantas mais tantas perguntas que Charlotte fazia pra si mesma e tantas respostas que ela não pode saber e tem que descobrir. Espero que esta viagem sirva para algo.
O barco se acalma um pouco e a noite cai sobre todos e o sono também. Mas tinha alguém acordado.
Ela, Charlotte, não conseguia dormir, sentia uma mistura de sentimentos. Primeiro, saudades de seus pais, ela queria eles ao seu lado. Tentar seguir sua vida sem seus pais não era um trabalho fácil e nunca foi. Segundo, ansiedade. O que ela tinha de tão especial para que o destino a escolhesse? Ninguém tinha essa resposta. Terceiro, curiosidade, saber o que esperava por Charlotte. Quarto, sentir ser amada por alguém, mas não um amor de pai e mãe e sim uma relação, um amor recíproco, mas quem irá conseguir herdar ou ser o escolhido para isso? Ninguém. Ou talvez alguém.
Ela se levanta e sai de seu quarto, afinal tinha passado o dia TODO dentro dele.
Começa a olhar o navio inteiro e só tinha o capitão acordado olhando os controles do navio e tudo mais.
Chegando em um lugar do navio, pode se permitir olhar pro mar, se movendo como se não houvesse nenhum problema. Pode também se permitir soltar aquele ar que você guarda por anos.
Depois de tanto tempo olhando o mar juntamente o céu também Ela se direciona para seu quarto e dorme.
No próximo dia, Charlotte acordou com raiva, pois acordou aos gritos do comandante, falando que eles já estavam chegando na ilha.
Chegando na ilha.
Desci do barco, não diria que era horrível estar lá, mas também não era bom aquele lugar, fedia tudo lá era feio e chato, não tinha nada para fazer lá. e também o quarto era mofado com verde e uma mistura de azul nas paredes de madeira. Bom, o banheiro não era tão horrível, saia água limpa, que bom!
A noite lá era muito fria por causa que ao redor de tudo era água, mais nada.
As pessoas de lá eram muito barulhentas e na hora do jantar era uma bebedeira, risadas por um lado, choro por outro, eram pessoas rindo mais alto que tudo, sem contar que onde elas(es) estavam nem era um restaurante, era um bar chamado "Bar do Doca"-ninguém sabia quem era Doca- mais tirando tudo isso era perfeito escutar o barulho do mar, a água batendo no barco e empurrando os problemas para longe com sua força, e quando ficava de noite era melhor ainda, ai sim era muito melhor, pois a noite era bastante estrelada, a lua cheia era brilhante, parecia que ela falava - sou a única que brilha aqui quando anoitece! e de fato era brilhante e linda.
Coloco meus pés na grama de outro lugar. Confesso que estava feliz, mais incomodada e muito incomodada. Não estava em meu Reino, estava com saudades daquelas pessoas.
Essa ilha tinha um cheiro diferente que não sou acostumada. Na verdade, tudo aquilo era diferente. Nada daquele lugar eu conhecia.
Comecei a andar, nem sabia ao certo para onde eu estava indo.
Chegando em um lugar cheio de casas, lojas, pessoas etc.
Vou até uma pousada, a primeira coisa que deveria me preocupar era onde eu iria dormir e comer, é claro.
Chegando lá, já encontrei uma mulher idosa.
-Olá, minha querida, a que devo a honra?- Pergunta a senhora sorrindo olhando para Charlotte. Ela era de fato bem fofa e sua aparência era cabelos brancos prendidos num coque, julgava serem grandes. Ela tinha uma pele bem clara que dava até para ver suas veias em suas mãos, rosto e nas pálpebras, ela era cheia de pintinhas, não era muito grande e era menor que Charlotte.
-Queria um quarto para uma só pessoa. -diz Charlotte sorrindo gentilmente para a velha senhora.
-Ok, irá ficar 12 Yuan. -diz a velha senhora mexendo em alguma coisa lá. Ai do nada ela tira uma chave.
-Ah, valeu! -eu falo e pego a chave que era bem pequena.
Vou para o meu quarto, qual era mesmo o número? Charlotte olha para a chave e o número 7. chegando no quarto ela adentra ele e vê que era bem bonito além de cheiroso. chegando perto da cama da para ver que a mesma era bem macia, o guarda roupa tinha até espelho, mais infelizmente esse quarto não tinha cozinha, entrando o banheiro ele era médio mais tinha uma banheira que cabia só uma pessoa, acima da banheira tinha um chuveiro para se alguém preferir tomar banho em pé.
Charlotte toma um daqueles banhos e termina, já era hora do almoço, então a mesma veste uma roupa e parte para a feira ou o centro daquela ilha.
Afinal tinha que comprar um vestido porque ia ter uma festa.
Charlotte vai até uma loja que estava ao alcance de sua visão. Entrando lá, ela avista muitas variedades de todo tipo de vestido: longo, curto, médio, com babados, liso, rodado e muito mais.
Ela escolheu um laranja que combinava perfeitamente com seus cabelos cacheados.
Ela almoça fora e depois volta para seu quarto e dorme. Por que amanhã seria a festa.
Continua...
1285 palavras
VOCÊ ESTÁ LENDO
Crowns of Blood
FantasiEstá obra foi feita por mim quando eu era menor então ao longo dos capítulos fica cada vez melhor minha escritura. Charlotte, uma jovem comum, se vê inexplicavelmente vinculada a um leão após testemunhar um evento mágico. Fascinada e um pouco assus...