De um lado, Billie Rosalez lidera a gangue feminina BlackMoon no México. Do outro, Tom Kaulitz lidera a gangue masculina Imperium nos Estados Unidos.
Duas gangues completamente diferentes, mas com um alvo em comum: Phillip Connor. O temido ex polic...
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"EU IMPLORO! PARA, POR FAVOR!"
Essa era a frase que eu mais escutava saindo da boca das minhas vítimas nos últimos tempos. Vítimas essas que possuem uma característica bem específica: homens.
Mais especificamente, homens que pensam que podem me passar a perna, só pelo fato de serem homens.
Por muitos anos no século passado, eles lideraram cegamente todo e qualquer tipo de império que se possa imaginar. Com uma busca rápida, tudo que você lê se refere ao poder ou domínio que eles conquistaram ao longo de toda a história da humanidade.
Enquanto isso, as mulheres eram queimadas vivas pelo simples fato de usarem o cérebro pra curar, tratar e ensinar outros seres humanos.
Eu poderia simplesmente aceitar isso e viver minha vida normalmente, como uma mulher deveria viver: cozinhando, lavando, passando, e limpando os pés desses seres que andam por aí com as pernas abertas e um saco pendurado entre elas.
Mas... Decidi fazer diferente: criando meu próprio império feminino, onde fazemos justiça com as nossas próprias mãos e enriquecemos cada vez mais. Criando a gangue BladMoon.
Que é nosso próprio mundo, onde nenhum homem se atreve a me desobedecer ou desrespeitar as minhas regras. Eles são pisados, humilhados e maltratados a todo momento por mim e pelas minhas garotas, e não seria diferente com aqueles que de alguma forma pensam que podem me desafiar.
Escuto muita merda de qualquer traficante estúpido que seja, escuto ofensas por eu ser mulher, cantadas que nem sequer pedreiros falam. Mas eu nunca, nunca deixo barato por isso.
E se tem uma pessoa que vai pagar caro e faz meu sangue ferver só de pensar, essa pessoa se chama Phillip Connor.
— Eu... Eu não sei Billie. Porra, EU NÃO SEI! - Zack gritava enquanto eu depositava alguns socos no seu rosto, sem dó nem piedade.
— Ah... Que peninha. Tá vendo isso Emily? Ele não sabe... - Fiz beicinho simulando uma voz infantil e Emily gargalhou, girando o taco rodeado por arames farpados no ar, enquanto Zack a encarava com os olhos arregalados. — Vou te dar uma última chance porque estou de muito bom humor hoje... Onde Phillip está? - Segurei a gola da sua camisa encharcada de sangue.
Encarei fixamente seus olhos e o velho abriu um sorriso de canto, começando a gargalhar.
Eu realmente estava vendo aquilo? Ele estava completamente fudido, com queimaduras de terceiro grau, rosto inchado de tantas pancadas e ainda assim estava ousando debochar da minha cara?
