Isolamento PARTE-2

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Anteriormente, a USS Atlas voltou para o espaço da federação, para a doca espacial da terra, para comemorar o dia do primeiro contato e fazer algumas modificações mas no fim a doca foi atacada.

Agora, o capitão Mendes da nave Atlas está debaixo de montes de entulhos, restejando para sair até conseguir encarar os membros da frota correrem enquanto todo o chão balança. Ele vê a sua primeira oficial o procurando junto á Kovos e Gabriel.
Ele grita os chamando e logo vem ao seu socorro.

- O senhor está bem? - perguntou Kovos, enquanto o levanta dos entulhos.

- Sim, estou. Onde está Cint?

- Está com os outros da equipe médica da doca tratando de feridos. - disse L'nna, escaneando o capitão com um tricorder médico.

Mendes se virou para os entulhos no primeiro piso procurando, com os olhos, por algo no palco. Então ele diz:

- Onde está a almirante Janeway?

L'nna apontou para a enfermaria, onde várias pessoas carregavam feridos do acidente. No momento sentiu um grande remorço, mesmo reconhecendo sua sorte.

- Gabriel, o que aconteceu? - perguntou o capitão.

- Talvez sejam invasores que não podemos ver. - respondeu ele, crusando os braços e expressando seriedade no rosto. - nos chamaram de seres matériais.

- A unica coisa inteligente que eu penso não ser matérial é a própria inteligência do computador. - disse Kovos.

- Gabriel, vá á algum painel de operações descubra o que aconteceu. - diz o capitão, e o comandante segue a ordem.

Mendes mira seu olhar para sua nave estelar, que dentre outras naves parecia ser a única, se aproximou da vidraça e começou a encara-la. Sua primeira oficial chega ao seu lado.

- O que há, capitão? - perguntou L'nna.

- A Atlas e as outras naves, elas não parecem estar defeituosas. - Mendes respondeu. - veja se ainda há alguém nela.

L'nna ativou seu comunicador, chamando pela Atlas, mas ninguém respondia, então Mendes chamou por Gabriel que logo saiu de perto do painel e veio até o capitão, parecia estar resmungando algo.

- Descobriu alguma coisa? - perguntou o capitão, pondo as mãos nos quadris.

- Sim, senhor. - respondeu o engenheiro. - descobri que, seja lá quem esteja por trás disso, é muito esperto: bloqueou o acesso ao computador e qualquer outra função dos consoles de operações.

Mendes pensou um pouco e, novamente, desviou seu olhar para sua nave e viu que estava atracada a uma passarela.

- Comandante, use aquela passarela para ir até a nave, lá, use qualquer ferramenta para descobrir o que está acontecendo com a doca. - falou Mendes.

- Vou precisar usar um tubo jeffrey para ir até lá.

- Então por que ainda está parado? - dito isso pelo capitão, o comandante Gabriel se apressou para a enfermaria, que era onde ficava o tubo jeffrey mais próximo.

Mendes chamou L'nna e o tenente Kovos até os escombros para ajudar a procura de sobreviventes do acidente. Foram para os entulhos, uma grande pilha de titânio em ruínas e outros tipos de elementos que usam nas paredes. Kovos estava na base dos entulhos junto a L'nna procurando por pessoas que estariam perto do terceiro piso e Mendes foi subindo até o outro lado, no primeiro piso.

Quando chegou lá, quase caiu dos entulhos por que sentiu algo lhe agarrando, algo quente e macio porém forte, era uma mão, verde com dedos pouco mais compridos que os de um humano. Quase teve um infarto, mas manreve a calma e se virou para começar á tirar as placas caídas no homem.

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