Réquiem para Andoria PARTE-2

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A nave estelar USS Atlas está em Andoria em resposta a um pedido de socorro. Os oficiais, que investigavam o problema de temperatura da lua andoriana, agora aparentam estar em perigo.

"Diario de bordo.
Data estelar: 51247.9.
Após examinar o problema da lua, decidi mandar minha primeira oficial e outros dois oficiais para uma missão ao local onde começou o problema de temperatura, entretanto o contato com o grupo avançado foi perdido e estamos esperando que uma evacuação não seja necessária."

O capitão Mendes estava sentado em sua mesa do gabinete, conferindo no computador as naves que serão enviadas para ajudar em uma possível evacuação. No monitor apareciam:
USS Natan Hale, classe Iquiry; USS Stargaser, classe Sutherland; USS Valkyrie, classe Sovereign.
Essas três naves foram encarregadas de ajudar Andoria. Mendes toca um botão de comando para voltar ao menu do monitor, uma tela com o ícone da Federação.
Ele se levanta da cadeira e caminha até o sintetizador.

- Café, preto - disse ele.

Após um acumulo de matéria formar o seu pedido, Mendes pegou a chicara tomou um gole, sentiu um alívio imediato como se uma grande parte de todo o estresse do quadrante tivesse sido removido de suas costas. Voltou a sentar em sua mesa quando o monitor indicou um contato com o comando da frota estelar. Era o almirante Marvin.

- Capitão Mendes - disse o almirante, aparecendo na tela. - informe sua situação em Andoria.

O capitão pôs a chicara do seu lado na mesa e começou a falar. - almirante, estamos investigando o fenômeno, mas precisamos de tempo.

- O tempo é relativo, Mendes. Para mim, você já teve muito tempo - o almirante franziu sua testa e, para o capitão, o monitor parecia ferver em uma cor vermelha. - as naves para evacuação estarão a caminho em três horas e chegaram em seis. Você tem 9 horas, então.

- Entendido, almirante - Mendes falou com um suspiro, o contato se encerrou deixando apenas o menu na tela do monitor.

Mendes dirigiu a cabeça para trás, com as mãos no rosto. Estava muito frustrado com a situação. Se levantou de sua mesa e tomou até o fim de café, pôs a chicara na mesa e caminhou até a ponte. Ao chegar foi até o tenente Brian, na nova estação de comunicações.

- Brian - disse o capitão. - conseguiu contata-los?

- Ainda não - disse o tenente. - há muita interferência geográfica. Eles devem estar muito longe da superfície.

O capitão se virou para sua cadeira de comando e se sentou, passava sua mão áspera pela testa chegando a alisar os fios castanhos de seu cabelo. Estava obviamente incomodado com a falta de conexão com o grupo de descida. Então, ele concertou sua postura na cadeira, antes desconcertado, e disse:

- Estamos nas mãos deles...

- Se não houver acontecido nada com eles - diz Gabriel, que saía do console de engenharia para o lado de Mendes.

O engenheiro mantinha esse ar pessimista, que na verdade não encomodava o capitão, mas, na verdade, o grupo de busca estava bem.
L'nna, Kovos e Nicolas estavam se recuperando da corrida anterior contra o desabamento anterior.

- Vamos - disse a comandante L'nna, se colocando de pé. - temos que continuar. Acho que estamos perto.

Os outros dois também se levantavam e começaram a caminhar, seguindo o túnel á frente e sem olhar para trás. Estavam cansados, mal conseguiram descansar da fuga. Nicolas tinha seu tricorder ligado todo o momento, não querendo deixar nenhuma leitura passar, mas ele estava procurando mesmo era uma saída. Kovos quase se viu resmungando quando pisou em uma poça de água. Realmente estavam cansados e encharcados pela água que não parava de caír e L'nna, por ter seu corpo coberto com pelos, foi quem mais sofreu com isso.

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⏰ Última atualização: May 01 ⏰

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