[ LIVRO FÍSICO EM BREVE PELA EDITORA SINGULARITY 📖 ]
[Em andamento]
Jeon Jungkook, um adolescente que tem sonhos com um garoto misterioso desde sua infância.
Até então, Jungkook pensava que tudo era somente fruto de sua imaginação, mas o que ele...
Já estão sabendo da novidade? Serendipity of a dream vai virar livro físico pela editora editorasingularity ainda não consigo acreditar que a gente finalmente conseguiu 😭💙 e já viram o tanto que a fic cresceu esses últimos meses? Já estamos com mais de 100k de visualizações. De verdade, sou muito grata a cada um de vocês que estão aqui acompanhando a fic.
Boa leitura 📖
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Li todas as cartas que Jimin escreveu para mim, e mesmo tentando segurar a emoção, a cada palavra lida meu rosto era banhado por lágrimas de dor. Uma parte idiota minha ainda me obriga a acreditar que não tive culpa por seu sofrimento. No entanto, a verdade é que isso só se aplica ao passado, afinal, assim como ele, não tive escolhas para mudar o que estava acontecendo, mas dessa vez o culpado de tudo sou eu. Se desde o início eu tivesse parado para ouvir o lado dele sem nenhum julgamento, talvez agora as coisas poderiam ser diferentes.
Ou talvez não… porque meu pai ainda existe.
Mas o que de tão grave fizemos em nossas vidas para que desde o início nosso amor esteja condenado à falência? Não merecemos isso.
Não posso deixar que pensamentos tão pessimistas me controlem, prefiro acreditar no que Yoongi me disse no outro dia sobre não existir vilões ou mocinhos na vida real. Na realidade todo ato gera uma reação, seja ela boa ou ruim, é o que está acontecendo comigo agora. E não importa se meu pai existe ou não, fui eu quem disse aquelas palavras para Jimin, e não ele.
Horas atrás quando meu choro já havia secado, levantei da cama apenas para guardar a caixa com as cartas sobre a escrivaninha a qual eu havia pegado antes. Mas não tardei a voltar a me deitar.
E continuo sobre os meus lençóis como costumo fazer todos esses longos dias. O quarto está inteiramente escuro, já que não me importei de ligar a luz, minha barriga vez ou outra me tortura pedindo por comida, porém me recuso a descer para comer.
Meus pais chegaram em casa há algum tempo, estão em seu quarto agora para ser mais exato, sei disso porque normalmente quando minha mãe vem oferecer a janta, que recusei não querendo nem ao menos abrir a porta para falar com ela, depois do jantar ela costuma ir para seu quarto, então ambos devem está se aprontando para dormir. Contudo, eu não consigo sequer pregar os olhos, estou afundado demais em lembranças que um dia desejei apagar da memória, mas que agora me arrependo profundamente de ter desejado esquecer.
Levanto minha mão esquerda a tirado debaixo da coberta grossa. Observo de perto meus dedos finos.
Jimin nunca quis soltar minha mão, mesmo que a todo momento eu tenha atirado pedras contra ele, o fazendo conhecer a minha pior face, ele continuou lutando por nós. Lutou até o último momento em que eu o afastei com todas as minhas forças.
