Enquanto todos estavam à procura de suas primeiras atividades para serem realizadas no acampamento, eu fui diretamente para meu chalé. O lado bom de sermos apenas dois no chalé de Poseidon, é que eu pude organizar do meu jeito. Eu e Tyson, meu bom e velho meio-irmão, nunca tivemos problemas em deixar esse lugar com a nossa cara. Ele com suas coisas de um lado, e com as minhas, sempre em harmonia com nós mesmos.Duas beliches, uma em cada lado, o guarda-roupas no canto superior esquerdo, a cômoda, tudo em madeira branca, como deixamos.
Organizei meus objetos pessoais que trouxe comigo em seus devidos lugares, uns enfeites ali, outros aqui. Tudo relacionado ao mar para de certa forma homenagear a Poseidon, mas também tomei grande interesse pelo mar e seus mistérios nos últimos tempos. Coloquei meus objetos pessoais em seus devidos lugares, incluindo o aparelho de som portátil recarregável que minha mãe me deu antes de vir. Este ficou por cima da cômoda, ao lado de alguns objetos pessoais, dentro de uma gaveta, coloquei os pendrives que usei para gravar minhas músicas para ouvir.
Na gaveta de baixo, deixei alguns livros que comprei para passar o tempo durante o tédio, a luminária na cômoda, os marca textos para os livros, post-it para fazer notas, um caderno para desenhos ou para qualquer outra coisa caso seja preciso. Por falar em caderno, quase me esqueço do caderno de capa amarelo e sol, daquela garota.Terminei de guardar minhas coisas e organizar tudo, nisso, saí do chalé de Poseidon, seguindo caminho até a Casa-Grande para ver Quíron. Não demorou muito para chegar lá e, como de costume, vi o Senhor D. jogando um jogo de baralho com outros três campistas mais velhos ousados. Estava com sua lata de diet coke ao lado das mãos, sua típica camisa verde com estampa de tigres, bermuda clara e sandália de dedos. Confesso que por mais um verão, senti falta até desse deus que sequer gosta de nós. E que sempre erra meu nome.
Caminhando pela varanda que se estende por toda Casa-Grande, me deparei com Quíron olhando para o resto do acampamento Meio-Sangue, como a Casa-Grande fica no alto, ele sempre tem uma vista privilegiada. Estava em sua forma de centauro, parecia estar tomando uma xícara de chá acompanhado por meu melhor amigo, Grover.
─ Finalmente chegou, Percy, estava esperando ansiosamente para vê-lo. - Quíron disse mesmo de costas para mim, como se sentisse minha presença ou algo assim. ─ Que bom que está de volta! - se virou em minha direção, com um sorriso sincero no rosto.
─ É ótimo estar de volta para outro verão, senhor. O quarto inclusive! -ressaltei o fato de ser o quarto ano que vou ao acampamento Meio-Sangue.
─ Quem diria, Perseu! Já tem 17 anos, é impressionante como você cresceu.
─ Cada dia mais sem juízo, mas ainda assim, meu melhor amigo! - disse Grover com um sorriso animador, foi quando me aproximei dele para darmos um grande abraço. Um ano desde que eu pedi para passar sozinho.
─ Olha só quem está aqui, o cabeça de alga! - eu poderia reconhecer aquela voz em qualquer lugar. ─ Você não muda mesmo, Jackson!
─ Annabeth! - virei em sua direção, e corri em sua direção para abraçá-la. ─ Senti saudades!
─ Pare com isso, cabeça de alga! Parece que ficou um milênio sem me ver. - disse como se eu fosse exagerado, mas também me abraçou.
─ Na verdade, senti falta de todos aqui! Estou feliz por estar de volta. - sorri para todos em minha frente, recebendo um olhar de gratidão de Quíron.
─ Que bom chegou bem cedo, assim poderá ter mais tempo de montar sua equipe com os melhores dos chalés aliados de Poseidon! - de repente Quíron olha para Grover, como se o tivesse repreendido com o olhar. ─ Falei demais? Perdão, perdão!
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Percy Jackson and the Olympians_A Ascensão do Olimpo
Fantasy"Quando estranhos acontecimentos começam a abalar o Acampamento Meio-Sangue, Percy Jackson e seus amigos descobrem a presença de um novo inimigo oculto entre as sombras do mal. Determinado a desafiar a ordem estabelecida pelos deuses do Olimpo. Com...