capítulo 4

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capítulo 4Lá estava eu,, ansioso enquanto ministrava minha aula

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capítulo 4
Lá estava eu,, ansioso enquanto ministrava minha aula. O tempo parecia se esticar, as horas se arrastando como se estivessem presas em uma teia de aranha. Quando finalmente o sinal tocou, os alunos saíram apressados, deixando-me apenas com a garota da noite anterior da balada.

Ela se aproximou de mim com um sorriso insolente nos lábios, desafiando-me com seu olhar penetrante. Eu senti uma onda de raiva pulsando dentro de mim.

- Oi," disse ela, com um tom de voz que deixava claro que ela não se importava com o quanto estava me incomodando.

Minha resposta foi rápida e carregada de raiva contida. -"Que droga é essa? Isso é uma brincadeira de mau gosto, está?"

Ela revirou os olhos, como se estivesse entediada com minha reação. -"Eu que deveria estar brava com você. Saiu sem se despedir e ainda deixou dinheiro. Olha, eu não sou garota de programa, idiota."

Aquelas palavras perfuraram minha mente como facas afiadas. Senti uma mistura de vergonha e fúria fervendo dentro de mim. Respirei fundo, tentando manter minha compostura antes de responder.

-"Desculpe," murmurei, minha voz trêmula com a vergonha. -"Eu não... Eu não sabia o que estava fazendo. Foi um erro."

Ela me encarou por um momento, como se estivesse avaliando minha sinceridade, antes de soltar um suspiro resignado. -"Tudo bem.

Um grande frio percorreu minha barriga quando as palavras escaparam de meus lábios, carregadas de medo e incerteza.

- Quantos anos você tem?" perguntei, com a voz trêmula, temendo a resposta que estava por vir.

Um silêncio pesado pairou no ar, como se o próprio tempo estivesse suspenso, até que finalmente ela respondeu, quebrando o silêncio com suas palavras suaves, mas carregadas de significado.

-"17 anos," disse ela, com um tom que revelava uma mistura de resignação e vulnerabilidade.

Meu coração deu um salto em meu peito. Eu senti um nó se formar em minha garganta, uma mistura de nojo é arrependimento se misturando dentro de mim. O meu medo se concretizou

- mais que merda o que eu fiz!

Eu estava paralisado, meu coração parecia querer escapar do meu peito a cada batida enquanto tentava processar as palavras dela. O choque da revelação de sua idade se misturava com uma avalanche de auto-recriminação que me atingia como um soco no estômago. Sentia-me envergonhado, sujo, como se tivesse ultrapassado um limite moral que jamais deveria ter cruzado.

Antes que pudesse reunir meus pensamentos, ela quebrou o silêncio com sua voz suave e tranquilizadora. -"Relaxe, meu nome, aliás, é Esther de Leroy. Eu não vou te chantagear."

Um nó se formou em minha garganta, sufocando minhas palavras enquanto lutava para encontrar uma resposta adequada. Antes que pudesse articular qualquer coisa, Esther se aproximou e depositou um beijo rápido em minha bochecha, deixando-me ainda mais confuso e atordoado.

Esther das cores da letra vermelha Onde histórias criam vida. Descubra agora