capítulo 10

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capítulo 10 O meu coração batia descompassado, como se quisesse escapar do meu peito a qualquer momento

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capítulo 10
O meu coração batia descompassado, como se quisesse escapar do meu peito a qualquer momento. A tensão tomava conta de mim, enquanto eu fitava a porta do meu quarto com olhos arregalados, meio esperando que Esther estivesse prestes a invadi-lo.

Um som repentinamente interrompeu meus pensamentos perturbadores. Alguém estava batendo à porta. enquanto me aproximei hesitante. Abri-a com cautela, e ali estava ela, Emma, com aquele olhar enigmático que sempre me desconcertava.

Convidei-a a entrar, tentando disfarçar a turbulência que me consumia por dentro. Emma adentrou o quarto com passos firmes, sua presença é ela fala

O peso das palavras de Emma cortou o ar, como facas afiadas perfurando a quietude da noite. Seus olhos, inquietos e carregados de preocupação, encontraram os meus, exigindo uma resposta que eu temia dar.

-"Você ficou sabendo que uma aluna chamada Cassie morreu ontem?", Emma perguntou, sua voz carregada de uma tensão que eu compartilhava.

Afirmei com a cabeça, sentindo o peso da tragédia se enraizar em meu peito. -"Sim, ouvi falar sobre isso", murmurei, tentando manter minha voz firme apesar do turbilhão de pensamentos que me assolava.

A expressão de Emma era uma mistura de temor quando ela continuou: -"Eu acho que não deve ser coincidência. Primeiro Margarete e agora Cassie... há algo de errado aqui."

Uma risada sarcástica escapou dos meus lábios antes que eu pudesse contê-la.- "O que você acha, Emma? Um assassino entre nós?" minha voz carregada de ironia, mas a realidade de suas palavras ecoando dentro de mim.

Emma fitou-me com seriedade, seus olhos brilhando com uma intensidade que me fez engolir em seco. -"Não podemos descartar essa possibilidade", ela afirmou com determinação. -"Precisamos ficar atentos e descobrir a verdade antes que seja tarde demais."

O ar pesado pairava entre nós, impregnado com o peso das palavras não ditas e o presságio sinistro de que estávamos apenas começando a desvendar os segredos sombrios que nos cercavam.

Tentei acalmar Emma, cuja agitação era palpável no ar, com gestos tranquilizadores e palavras reconfortantes. Ela se permitiu relaxar gradualmente, seu corpo tenso cedendo à serenidade que eu tentava transmitir. Peguei uma garrafa de vinho, oferecendo-a como um gesto de camaradagem, e nós dois bebemos em silêncio, deixando o calor do álcool nos envolver em um abraço reconfortante.

Sentados lado a lado no sofá, mergulhados na penumbra da sala, nós dois começamos a conversar. As palavras fluíam entre nós, compartilhando histórias antigas e risadas nervosas enquanto tentávamos afastar a sombra sinistra que pairava sobre nós.

Então, no meio da conversa, Emma virou-se para mim, seus olhos escuros transbordando de curiosidade e preocupação.- "O que está te deixando tão tenso, Oliver?" ela perguntou, sua voz suave e cheia de compreensão.

Esther das cores da letra vermelha Onde histórias criam vida. Descubra agora