Sol Vigilante [+ CatNap X DogDay]

Algo podre no paraíso

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O sol entrava pelas janelas quando DogDay chegou. Ele esfregou os olhos, sentindo-se todo dolorido. Suas pernas doíam por causa da rapidez com que correra na noite anterior, e seu estômago ainda doía por causa das dores fantasmas do ataque alucinado. Mesmo assim, ele encontrou sua cabeça limpa, tanto que teve plena consciência de que o cheiro preso em seu nariz era de sangue, o que o deixou em pânico. Ele se sentou abruptamente e se deparou com a visão horrível de CatNap deitado de bruços em uma poça de seu próprio sangue. Ele gritou, algo parecido com um latido, mas mais próximo de um gemido, e rastejou para frente, agarrando o ombro de CatNap e sacudindo-o. “CatNap? Cochilo !

CatNap não respondeu e o coração de DogDay começou a bater mais rápido em seu peito. Ele rolou CatNap de costas e pressionou a orelha no peito de CatNap, soltando um suspiro de alívio quando ouviu seu coração bater. Ele estava vivo. Sangrento, mas vivo. Ele deve ter caído, DogDay supôs. Sangue coagulado cobria a lateral de seu rosto e havia um corte quase sem cicatriz em sua testa. Tremendo um pouco, mas respirando fundo para se manter firme porque precisava ser forte agora, DogDay colocou os braços sob CatNap e o ergueu no ar. CatNap pendia molemente em seus braços, arrastando o rabo atrás deles enquanto DogDay se virava para a porta.

DogDay gritou quando houve uma batida na porta, mas seu pelo ficou esticado quando ele ouviu Hoppy gritar: “DogDay? Cochilo? Você está aí?

"Sim!" DogDay ligou. Ele franziu a testa. “A porta está trancada! Você pode chutá-lo para abri-lo?

"Oh. Uh... sim, afaste-se”, alertou Hoppy. Depois de uma pausa, Hoppy bateu com força no botão, quebrando a placa de impacto da moldura. DogDay estremeceu quando a porta se abriu, mas não teve tempo de ficar muito atordoado porque Hoppy engasgou de horror. " Oh meu Deus ."

"Eu sei." DogDay segurou CatNap com mais força, parando quando seu olhar caiu sobre onde Hoppy estava segurando a marca de mordida profunda em seu pulso. Seus olhos se arregalaram. “Feliz! O que aconteceu?

Hoppy olhou para a marca da mordida, afastando a mão brevemente antes de reaplicar a pressão. "Você não... lembra?"

“Eu...” O estômago de DogDay se revirou. “Eu não vi você ontem à noite,” ele disse fracamente, sem acreditar em si mesmo. Ele se lembrou de ter visto um mini Hoppy, como aqueles que o comiam de dentro para fora em seus pesadelos, mas... isso não poderia ter acontecido...

“Você não me viu ”, Hoppy suspirou, as orelhas caindo em sua cabeça. “Você estava vendo outra coisa.”

“Hoppy, eu sinto muito. Eu estava- não, eu-” DogDay se atrapalhou com suas palavras, sentindo lágrimas ameaçando se formar.

“Não, não, está tudo bem”, ela apressou-se. “A noite passada foi... foi estranho. Foi longo. Olha, podemos discutir isso mais tarde. Precisamos limpar o rosto do CatNap.”

DogDay respirou fundo, suprimindo o nó na garganta. "Certo. Certo, ok.

Os dois foram até a casa de Bubba. Foi instinto neste momento. Eles sempre iam à casa de Bubba para reuniões de grupo - leituras frias de roteiros, reuniões, festas do pijama e discussões gerais sobre qualquer coisa. A ampla extensão de conhecimento de Bubba parecia proporcionar um berço de conforto.

Ou tinha. DogDay suspeitava que isso não continuaria.

Quando eles se aproximaram, Bobby apareceu carregando Kickin inconsciente. Ela parecia abatida. Três marcas de garras estavam gravadas em seu rosto, uma passando pelas pálpebras, outra pelo nariz e outra dividindo os lábios. Ela olhou para DogDay, mas imediatamente desviou o olhar, como se olhar para ele lhe doesse. Ele se sentiu mal. O que ele fez que não lembrava? Ele poderia explicar que estava vendo coisas e fazer com que acreditassem nele? Hoppy correu e abriu a porta para os dois Critters, que entraram e hesitaram brevemente ao ver o que viam diante deles.