VIII

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Por este apanhado é correto assumir que também do ponto de vista do Reino (e este ponto só é compulsório para aqueles que livremente aceitam o Senhorio de Jesus Cristo) o direito à expressão não é absoluto.

Debates ferozes ocorrem atualmente, tanto dentro da Igreja, quanto entre ela e "o mundo". Temas especialmente delicados, que tocam sensibilidades e susceptibilidades (aborto e homossexualismo para ficar em dois exemplos), levam os cristãos, frequentemente, a não dominarem a língua (e Tiago fala muito dela: Tg 1.26, e todo o capítulo 3). Intolerância recebe o nome de amor, argumentos contrários não são discutidos, mas desqualificados sem justificativa, adjetivos pejorativos usados como substantivos. Nestes momentos, caímos no erro de nos moldarmos ao mundo, no lugar de moldá-lo, de desobedecer o ensino do Evangelho (que assumimos livremente como nosso guia ético) e de dificultarmos a sua pregação.

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