pray for me

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Por algum motivo, minha cabeça doía. E meu corpo também. Deus, o que caralhos eu fiz? Devagar, alonguei o corpo e minha mão no mesmo instante caçou pelo corpo de outra pessoa na cama, porém não encontrou.

Quando finalmente consegui abrir os olhos, vi [Nome] sentada em uma cadeira, usando somente a minha camisa e fumando um dos meus becks. Gostosa.

— Bom dia, gatinha. — Disse.

Ela pareceu tomar um susto, mas logo se recompôs e veio na minha direção. O cabelo estava bagunçado, por culpa minha, mas o fato dela estar contra luz fez o corpo nu ser totalmente visto através da camisa.

[Nome] se deitou em cima de mim, começou a beijar meu pescoço e relaxou o corpo. Deus, como era bom.

Bizarro como alguém tão pequeno me fazia relaxar de uma forma tão grande.

— Você dorme muito. — Ela disse, toda manhosa.

— Era só me acordar.

— Ah, isso não. Você fica muito bonito dormindo.

Essas frases eram novas pra mim. Quer dizer, eu sempre fui o tipo de cara que ia embora após o sexo, não porque eu tratava a pessoa somente como um objeto mas sim porque existiam riscos. O meu trabalho não é um dos mais seguros.

Entretanto, [Nome] parecia estar acima disso por algum motivo. Eu conseguia dormir, ela me fazia acreditar que eu estava seguro.

Ainda manhosa, a baixinha me puxou até o banheiro e disse que queria tomar banho. Entramos no banheiro e ela ligou o chuveiro, tirando a camisa e ficando completamente nua na minha frente, logo após de tirar minha cueca e me puxar pro box. Ok, isso era injusto. E o fato dela se ajoelhar na minha frente era mais ainda.

— [Nome]..

— Shh, amor. — Ela disse, já envolvendo meu pau com as próprias mãos e movimentando as mesmas.

Eu sempre fui muito obediente quando as ordens vinham de uma mulher bonita.

Deixei um suspiro escapar quando senti que ela estava colocando na boca e olhei para baixo. Ali estava, essa era a minha garota.

[Nome] ia e voltava lentamente e simplesmente não desviava o olhar de mim. Era difícil de me concentrar ou de respirar. Ela claramente amava aquilo, se apaixonando ainda mais quando viu que eu tinha chego no ápice após alguns minutos.

Rindo satisfeita, ela se levantou e tomamos banho entre risadas e provocações. [Nome] era como um colchão aconchegante após um longo dia de trabalho, me fazia conhecer sensações completamente novas na mesma proporção que mantinha o controle de quase todas as minhas memórias ruins. Eu esquecia todas quando estava com ela, é como se o meu mundo sempre tivesse sido um grande céu rosa e azul.

Passamos a manhã imersos no nosso pequeno mundo até que, entre uma das nossas variadas brincadeiras, o celular da baixinha começou a tocar. Ela se inclinou para alcançar o objeto na cabeceira e eu a agarrei pela cintura, recebendo um revirar de olhos como resposta.

- Deixa de drama. - [Nome] começou, lutando contra meu braço.

Eu nem sequer estava fazendo força.

- Não atende. - Respondi. - São vilões tentando nos separar.

Ela caiu na gargalhada, que era muito gostosa de se escutar inclusive, e alcançou o aparelho o suficiente para ver que a ligação, logo recusada, era de Zhongli.

- Realmente são vilões tentando no separar.

Fiz uma careta de convencido no mesmo segundo em que bateram na porta. [Nome] se desvencilhou dos meus braços e subiu no meu colo, se aproximou e mais uma vez bateram na porta.

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⏰ Última atualização: Mar 10 ⏰

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𝐂𝐎𝐋𝐋𝐀𝐑𝐃 𝐆𝐑𝐄𝐄𝐍𝐒, childe (REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora