Capítulo 01 (A primeira vítima)

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     – Você precisa vir comigo, Adriel – Morte fala olhando o jovem rapaz a sua frente

     – Não! Eu não vou! – O jovem rapaz recusa, mas ele já está com o destino selado

Opa, vinhemos para o futuro muito mais do que o desejado, desculpa.

Vamos voltar um pouco no tempo.

27 anos antes dessa parte da vida dele.

     – Eu sinto muito senhora e senhor Oliveira, o filho de vocês, Adriel Oliveira, está com uma doença muito rara que os cientistas não acharam cura e nem sabem se realmente tem cura, desculpa – Diz o médico

Não é atoua que a dona morte acompanhou a vida inteira do jovem Adriel, nem o porquê dele ter ganhado uma apelido da morte.

Que apelido é esse?
Benzinho é o bendito apelido que causou o fim da família e amor do garoto junto a sua morte.

Mais é um apelido fofo, porque disso?
Minha querida, veja só.

Antes do nascimento de Adriel, a morte ainda não tinha acompanhado nada da vida de nenhum ser humano. Como eu disse 'antes' e não depois do nascimento do jovem Adriel.

17 de março, 1996

     – Aqui está o seu bebê – Diz uma mulher entregando a outra um bebê recem-nascido

A morte observava a cena sem qualquer expressão, ela só está olhando essa cena por causa de Jesus que pediu a ela para ver a vida do começo ao fim só para ver no que vai dar.

Por mais que o rei celestial já saiba o que ira acontecer ele ainda quer ver já que é algo que poderá ensinar a morte mais sobre os seres humanos.

"Aff, para que estou aqui, eu apenas levo as pessoas não acompanho a vida de merda delas como um anjo da quarda ou um protetor celestial" a morte pensa ainda observando a cena que ela repudia até decidir ir ao céu para ver com Jesus porque disso.

Chegando lá ela logo vê o ser celestial vendo as crianças brincar sem parar umas com as outras.

     – O que tu queris aqui dona morte – Diz o ser encantado com as pequenas criaturas brincando

     – Por que tenho que ver a vida do garoto? – Ela pergunta também olhando as crianças

     – Para tu sabetis mais – Diz vossa graça

     – Humm, só que assim Jesus, isso é chato – Diz morte

     – Para tu –

     – Você não acha chato por que os ama, eu não sinto nada por eles –

     – Comece aprendestes a sentir algo por eles, não é uma boa ideia? – Ele pergunta olhando para morte

     – Tá bom, eu vou tentar, não prometo nada –

     – Pelo menos irá tentar, já é algo –

     – Ok, até – Diz Morte saindo dali

     – Até! Lembre-se de tentar! – Diz Jesus voltando a olhar as crianças

     – Eu vou! – Diz morte

Voltando a ver aquela cena que a deixa entediada, mais ela lembrou que tentaria sentir algo pelos humanos, e assim tentou fazer.

     – O que ele vê nos humanos? – Ela se pergunta – Eu não consigo ver nada, é como se eles tivessem um vazio dentro de si mesmo –

     – Essa deve ser a graça – Diz Gabriel aparecendo ao lado da cama aonde estava a mulher, o bebê e o homem que deve ser o pai do bebê

A Dona MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora